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Política

Falta valorização e acolhimento, dizem vereadores sobre postos de saúde

Reclamação em unidades de saúde da prefeitura é constante, por parte dos servidores e pacientes

Mayara Bueno e Danielle Valentim | 14/03/2019 14:26
Vereadores no plenário durante sessão da Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Izaías Medeiros/PMCG).
Vereadores no plenário durante sessão da Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Izaías Medeiros/PMCG).

Vereadores de Campo Grande repercutiram durante sessão na Câmara Municipal, nesta quinta-feira (dia 14), os últimos acontecimentos na saúde. Críticas à postura dos profissionais da área, agressão de paciente, longas esperas nos postos de saúde foram citados.

“Está havendo uma criminalização do servidor público”, opinou o vereador Hederson Fritz (PSD), que usou a tribuna para debater o assunto. Lembrou do ataque sofrido por um enfermeiro, na quarta-feira (dia 12) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino.

Para o parlamentar, a Prefeitura de Campo Grande precisa apresentar uma solução para mostrar que o servidor “também é um ser humano”. “Temos 40% de déficit dos servidores afastados. Temos de deixar claro que ele está para servir”.

Já o vereador Valdir Gomes (PP) disse que o acolhimento é um fator importante, aguardado pelos pacientes que procuram as unidades. “Quem vai a UPA vai porque precisa. A maior revolta é esse acolhimento. O que precisa é melhorar e não sei de que forma vai poder fazer”.

O vereador Wilson Sami (MDB) também falou sobre plano de cargos, carreira e salários adequados para que os servidores tenham vontade de trabalhar. “O problema está na gestão. 80% das consultas poderiam ser resolvidas nas UBS (Unidade Básica de Saúde)”.

“O cidadão chega na unidade e quer o que ele precisa”, lembrou o vereador Welligton de Oliveira (PSDB). Para ele, também é fato que não há estrutura adequada. “Responder um bom dia, acalmar quem chega com dor é mais que atendimento. E o prefeito tem que visitar mesmo e cobrar dos servidores”, completa o vereador Carlos Augusto Borges (PSB).

Caso - A mulher teve um ataque de fúria após passar quatro horas esperando para ser atendida. Segundo informações do boletim de ocorrência, a mulher relatou à polícia que chegou ao local por volta das 19h e, às 23h, ainda não havia sido atendida. Nervosa, ela deu um soco em uma janela da sala de triagem e acabou quebrando o vidro.

Os estilhaços do vidro atingiram o enfermeiro que estava na sala. Ele sofreu cortes na cabeça, no nariz e na mão esquerda.

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