Giroto e Bernal "brigam" agora por causa de show de Munhoz e Mariano
A interdição do Joquei Club de Campo Grande, com o cancelamento do show de Munhoz e Mariano, no qual seria lançado o segundo DVD da dupla, provocou um clima de suspeitas e acusações mútuas entre o prefeito Alcides Bernal (PP), e o secretário estadual de Obras, Edson Giroto (PMDB), provocando um quase “terceiro turno” dos conflitos da eleição do ano passado, disputada em dois turnos entre os dois políticos. Com mensagens postadas hoje no Facebook, Bernal reclama da dupla sertaneja e alguns políticos por estarem culpando a prefeitura pelo cancelamento. Giroto suspeita de “vaidade” do alcaide para decidir pela interdição do Joquey Club para shows.
Intérpretes do grande hit “Camaro Amarelo”, Munhoz e Mariano gravaram o “jingle” da campanha eleitoral de Giroto na disputa pela prefeitura de Campo Grande em 2012. “Não quero acreditar que isso seja pessoal, por ter sido a dupla Munhoz e Mariano que gravou o jingle de minha campanha. Me recuso a acreditar que a população seja prejudicada por uma vaidade”, declarou Giroto em sua página na rede social (www.facebook.com.br/edson.giroto).
Para Giroto, chega a ser contraditória a decisão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) de determinar a interdição do Jockey Club de Campo Grande para a realização de shows e eventos com música ao vivo ou eletrônica. “Fico me perguntando o por quê disso? Se até dias atrás, o atual prefeito, Alcides Bernal, fez uma campanha juntamente com a Câmara para liberar os shows na Exposição”, argumentou ele.
Chegando de viagem de Brasília, Bernal criticou os que estão culpando-o pelo cancelamento do show de Munhoz e Mariano. “Surpreendeu-me a orquestração de promotor de evento, produtor artistico, uma dupla sertaneja e alguns politicos que querem culpar a prefeitura ou o prefeito por problemas no local escolhido para o evento”, postou o prefeito no Facebook (www.facebook.com.br/alcidesbernal11).
Na mensagem divulgada na rede social, o prefeito da Capital garante que a interdição teve apenas motivação legal. “Ora...para realizarem o evento é só garantirem as condições que a lei exige. Nada mais que isso....ou obtenham liminar judicial como todos os outros fizeram ... mas não me exijam o ilegal”. E fez um alerta a todos: “Não se deixem usar por terceiros que visam só o lucro e, pelo visto, não tem compromisso com a segurança das pessoas. Campo Grande é terra de gente decente e trabalhadora, onde deve existir respeito às leis, isso para não chorarmos depois pelas tragédias ocorridas”.
