Governador diz que levou proposta a Bolsonaro para convocar PFs de folga
A medida para aumentar o efetivo da Polícia Federal foi apresentado ao presidente eleito na última quarta-feira, de 14 de novembro

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) apresentou ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) uma proposta para aumentar o efetivo da Polícia Federal nos estados. A ideia, segundo ele, é destravar os recursos do fundo nacional de segurança público e investir no pagamento de diárias para policiais federais de folga.
A proposta foi defendida por Azambuja durante a reunião entre Bolsonaro e os governadores de vários estados brasileiros na última quarta-feira, dia 14 de novembro.
Na manhã desta segunda-feira (19), durante a 13° edição do concurso “Prêmio Sul-Mato-Grossense de Inovação na Gestão Pública” o governador explicou que além de oferecer remuneração para que os policiais trabalhem nos dias de folga, a intenção é também convocar agentes federais da reserva para voltarem a ativa.
“O objetivo é aumentar o efetivo, porque caso seja feito novos concursos, vai demorar de um anos e meio há dois anos para que esses policiais entrem na ativa” defendeu.
Em Mato Grosso do Sul, a ideia de convocar policiais de folga para retornarem ao trabalho já foi aprovada pela câmara de vereadores em julho deste ano. A proposta é uma tentativa de aumentar o efetivo da Polícia Militar do Estado.
Para Azambuja, a proposta englobam umas das prioridades do novo governo, que é blindar a fronteira para a entrada de armas e drogas. “Se não o governo não conseguirá vencer a guerra nos grandes centros”.
A medida também será apresentada ao futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em reunião com os governadores que acontece no dia 12 de dezembro, em Brasília.
Ainda conforme o governador, outro ponto abordado com Bolsonaro, que também será levado a Moro, foi o aumento de recursos destinados a Depen (Departamento Penitenciário Nacional). Na reunião, os governadores defenderam o destravamento do fundo penitenciário, afirmando que vários projetos voltados a esse área estão parados por falta de investimento.