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Política

Indicados para compor equipe da prefeitura precisarão do aval de senadora

Prefeita Adriane Lopes contará com avaliação de Tereza Cristina para definir novos nomes do secretariado

Por Jhefferson Gamarra e Fernanda Palheta | 16/12/2024 12:57
Senadora Tereza Cristina ao lado da prefeita Adriane Lopes durante campanha eleitoral (Foto: Osmar Veiga/Arquivo)
Senadora Tereza Cristina ao lado da prefeita Adriane Lopes durante campanha eleitoral (Foto: Osmar Veiga/Arquivo)

A reforma administrativa que será implementada no segundo mandato da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), contará com a participação estratégica da senadora Tereza Cristina (PP). Grande responsável pela articulação que garantiu a reeleição de Adriane, a senadora não indicará diretamente os nomes que ocuparão os cargos no Executivo municipal, mas todos os indicados passarão pelo seu crivo antes de serem oficialmente nomeados.

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A reforma administrativa no segundo mandato da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, contará com a participação da senadora Tereza Cristina, que, embora não indique diretamente os nomes para os cargos, influenciará as escolhas. Tereza enfatizou que sua função será de orientação, visando garantir a competência técnica e política dos indicados, e que a reforma é necessária para atender às demandas do novo mandato. Além disso, o Partido Progressista (PP) deve ter assento na nova Mesa Diretora da Câmara Municipal, com a expectativa de um papel de destaque na gestão, mesmo que a condução do processo fique a cargo dos vereadores e da prefeita.

A informação foi confirmada pela própria senadora durante agenda em Campo Grande nesta segunda-feira (16). Segundo ela, a decisão final será sempre da prefeita, mas sua posição será levada em conta no processo.  “Ela que vai escolher. Claro que dentro da nossa parceria, eu quero ajudá-la a escolher o que for melhor para Campo Grande. A gente tem que pensar na nossa capital, na eficiência, pensar no ambiente de negócio, mas claro que ela tem os compromissos dela”, declarou Tereza.

Ainda de acordo com Tereza, que seu papel será de orientação, assim como já fez em outros contextos políticos, como em seu relacionamento com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB). “Exatamente assim como eu fiz com governador. Com o Eduardo Riedel eu fiz a mesma coisa. Falei pra ele: ‘tira, esse não, ó governador cuidado, ó governador, esse é bom’. Sempre uma ajuda”, explicou.

Dentro desse processo de reforma nas secretarias, a prefeita vai definir novas funções, remanejamento de secretários e possível inclusão de novos integrantes no time do Executivo municipal. Segundo Tereza Cristina, a reforma foi considerada necessária para atender às demandas do novo mandato. “Ela precisava passar essa reforma agora, porque a estrutura vem de cima para baixo. Agora, ela vai pensar nos nomes. Já tem alguns, mas pode trocar de um lugar para outro ou trazer nome novo. Isso ainda não está definido”, afirmou.

A participação de Tereza Cristina nesse processo é vista como estratégica para garantir a competência técnica e política dos indicados, evitando erros que possam comprometer a gestão. “Se ela me perguntar, eu vou dar minha opinião. Posso dizer ‘acho bom’ ou ‘acho ruim’”, explicou a senadora, indicando que exercerá sua influência no processo.

Outro ponto relevante nas articulações de poder em Campo Grande é a formação da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal. De acordo com Tereza Cristina, o Partido Progressista (PP), que conta com quatro vereadores eleitos, deverá ter assento garantido na mesa, ainda que a senadora tenha afirmado que o processo será conduzido diretamente pelos vereadores e pela prefeita.

“O PP tem que estar na mesa. Do tamanho que é o PP, ele tem que participar. Agora, se na presidência, se na vice ou na secretaria. É uma composição harmônica. Eu prefiro deixar que os vereadores façam isso com a prefeitura. Eles têm que ter esse contato. Eu vou estar em Brasília trabalhando outras coisas”, afirmou a senadora, reforçando que, embora sua participação nesse processo seja menor, a expectativa é de que o partido tenha um papel de destaque na nova gestão da Câmara.

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