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Política

Invadida, antiga maternidade não será Caps e prefeitura estuda destino do prédio

No Bairro Moreninha, local virou abrigo para dependentes químicos e situação preocupa vizinhos

Por Caroline Maldonado | 25/10/2023 12:25
Prédio do antigo Hospital da Mulher “Vó Honória Martins Pereira” e CRS (Centro Regional de Saúde) no Bairro Moreninha. (Foto: Alex Machado)
Prédio do antigo Hospital da Mulher “Vó Honória Martins Pereira” e CRS (Centro Regional de Saúde) no Bairro Moreninha. (Foto: Alex Machado)

Os plano da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de transformar em unidade de internação psiquiátrica o prédio do antigo Hospital da Mulher “Vó Honória Martins Pereira” e CRS (Centro Regional de Saúde) no Bairro Moreninha não avançou. Agora, a prefeitura estuda o que fazer com o local, que foi invadido por dependentes químicos e preocupa moradores da vizinhança.

A prefeita Adriane Lopes (PP) informou nesta manhã a mudança de planos. Ela explicou que recentemente já foi inaugurado um Caps Álcool e Drogas (Centro de Atenção Psicossocial) em outro lugar e por isso o prédio deverá ter outra finalidade, diferente da anunciada em 2017, pela gestão anterior, quando a unidade encerrou as atividades por falta de demanda.

“O Caps já não é mais um projeto para a região das Moreninhas, tendo em vista que a população tem uma outra visão e a equipe técnica da Secretaria de Saúde está discutindo ainda com os conselhos e com a população qual será o encaminhamento daquela unidade de saúde”, disse Adriane.

Com o segundo Caps Álcool e Drogas da Capital, inaugurado na manhã de segunda-feira (23), foi ampliado o número de vagas e de médicos nesta área. “Passamos para 60 psiquiatras em toda Campo Grande e mais 10 leitos além dos que já tinham”, destacou a prefeita.

O Caps Álcool e Drogas III Márcia Zen fica na Avenida Manoel da Costa Lima, 3.272, no Bairro Guanandi, local onde já funcionaram posto de saúde e um Caps Infantil. O centro vai reforçar a rede de atenção psicossocial que atualmente não dá conta de oferecer atendimento a todos os 1,5 mil dependentes químicos que perambulam nas ruas de Campo Grande.

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