ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 32º

Política

JBS admite que também descumpriu acordo em unidades de Campo Grande

Em virtude disto, visitas que a CPI da Assembleia faria nos locais foi cancelada, da mesma maneira que ocorreu na semana passada.

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 22/08/2017 17:05
Uma das unidades da JBS em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo).
Uma das unidades da JBS em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo).

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, criada para investigar a concessão de benefícios fiscais do governo estadual à empresas, cancelou a visita que faria na quarta-feira, dia 23, nas duas unidades da JBS em Campo Grande.

O motivo - o mesmo da semana passada, quando os integrantes iam para Ponta Porã - é a informação de que a JBS não cumpriu as exigências impostas, em troca de benefícios. A vistoria ocorreria justamente para que os membros do colegiado investigassem se a empresa de fato aplicou o que lhe foi imposto.

"Fizemos um levantamento interno em que constatamos que não foi cumprido o acordo. Então fizemos tal qual adotamos em Ponta Porã", explicou ao Campo Grande News o advogado que representa a JBS em MS, José Vanderley Bezerra.

Conforme o deputado estadual e presidente da CPI, Paulo Corrêa (PR), o próprio advogado o procurou na Assembleia para comunicar o posicionamento da empresa. Ao final dos trabalhos, a intenção é pedir na Justiça que a empresa devolva aos cofres públicos o dinheiro que deveria ter investido nas unidades.

Campo Grande tem duas unidades da JBS, uma na saída para Sidrolândia e outra no acesso à rodovia que leva à Aquidauana. Os dois locais seriam visitados amanhã.

A CPI está avaliando o termo de acordo firmado com o governo estadual em 2016, na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB). Neste contrato foi concedido R$ 99 milhões de crédito, que segundo o presidente, pode chegar a um ressarcimento de R$ 250 milhões aos cofres públicos, se for incluído multa e correção monetária.

Nos siga no Google Notícias