ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUINTA  07    CAMPO GRANDE 28º

Política

Julgamento que pode mudar condenação de Olarte será em abril

Sessão está "empacada" desde novembro do ano passado

Jéssica Benitez | 01/03/2023 08:29
Gilmar Olarte, ex-prefeito de Campo Grande, tenta reduzir condenação por enriquecimento ilícito (Foto Arquivo/Campo Grande News)
Gilmar Olarte, ex-prefeito de Campo Grande, tenta reduzir condenação por enriquecimento ilícito (Foto Arquivo/Campo Grande News)

Adiado por cinco vezes a pedido das defesas e também do revisor do caso, desembargador Carlos Eduardo Contar, o julgamento de recursos, que pode aumentar ou reduzir a pena do ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (sem partido) e outras duas pessoas, ficou sem conclusão mais uma vez e agora foi jogado para a pauta de abril no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Isso porque nesta terça-feira (28), após sustentação oral dos advogados de defesa, Contar pediu vistas para analisar melhor o recurso. O relator do caso, desembargador José Ale, votou pelo não provimento de todas as apelações. Agora o processo volta à pauta de julgamento somente no dia 11 de abril, às 14h30.

Conteúdo - Na ação principal sobre o caso, Olarte foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão, Andreia Zonelato (ex-primeira-dama) a quatro anos e três meses e Evandro Farinelli, empresário ligado aos dois, a três anos e seis meses.

Todos acusados de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito patrimonial. No entanto, puderam recorrer da condenação em liberdade respeitando medidas cautelares.

O ex-prefeito é o único que está preso em regime semiaberto, mas por sentença oriunda de outro processo. Enquanto o trio tenta reverter as penas, o MP-MS (Ministério Público Estadual) trabalha em recurso para aumentá-las.

De acordo com o órgão, o agora ex-casal comprou uma casa, quatro lotes e três chácaras para lavar dinheiro desviado da Prefeitura enquanto estavam à frente do Executivo. Uma das compras foi efetuada em Votuporanga, interior de São Paulo, cidade natal de Andreia. Evandro e outras duas pessoas teriam sido usados como laranjas no esquema.

Nos siga no Google Notícias