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Política

Kassab quer candidatos a prefeituras de MS para PSD “não desaparecer”

Ex-ministro e presidente nacional do partido esteve em Campo Grande e se reuniu com a Executiva Estadual

Gabriel Neris | 23/12/2019 10:10
Deputados Londres Machado e Fabio Trad, ex-ministro Gilberto Kassab e o senador Nelsinho Trad em reunião (Foto: Divulgação)
Deputados Londres Machado e Fabio Trad, ex-ministro Gilberto Kassab e o senador Nelsinho Trad em reunião (Foto: Divulgação)

O ex-ministro e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, cobrou que a sigla tenha candidatos a prefeito nos municípios de Mato Grosso do Sul em 2020, caso contrário, poderá desaparecer.

“Partido que não lançar candidatos, a tendência é desaparecer. O momento de qualquer partido é se organizar para as eleições municipais, para ter bons quadros de candidatos a prefeito e vereador”, destacou.

Kassab se reuniu com a Executiva Estadual, que tem entre os principais nomes de Mato Grosso do Sul o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, o senador Nelsinho Trad, o deputado estadual Londres Machado e o deputado federal Fabio Trad.

A orientação é de que a sigla apresente nomes em ao menos nos grandes e médios municípios. Em janeiro está prevista uma nova reunião.

Kassab afirmou, em Campo Grande, que no Estado há amplas possibilidades de se conquistar cadeiras no Executivo e também no Legislativo. Os deputados e senador do partido estão percorrendo o interior para formar o maior número possível de diretórios municipais.

No próximo ano não poderão ser lançadas chapas de vereadores com integrantes de partidos diferentes a título de coligação. Cada legenda terá que colocar, na disputa, chapa pura de postulantes às câmaras municipais. Além disso, 30% das vagas têm de ser destinada às mulheres, conforme a legislação eleitoral.

O que ainda está permitida é a coligação na majoritária, partidos com suas chapas puras de vereadores apoiando os candidatos a prefeitos. Kassab também acredita que a coligação na majoritária também deverá acabar e os partidos que não estiverem fortalecidos não poderão apresentar ao eleitor nomes fortes para todos os cargos nas eleições em chapa única, o que pode ser o fim da maioria dos mais de 30 partidos atualmente registrados na Justiça eleitoral.

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