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Política

Líder do PMDB diz que reeleição de Moka é única definição para 2018

Partido diz que começa a definir demais situações a partir de outubro

Leonardo Rocha | 17/07/2017 10:00
Deputado Eduardo Rocha, vice-presidente estadual do PMDB e líder do partido na Assembleia (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputado Eduardo Rocha, vice-presidente estadual do PMDB e líder do partido na Assembleia (Foto: Victor Chileno/ALMS)

O deputado Eduardo Rocha, vice-presidente e líder do PMDB, revelou que até o momento a única definição do partido para 2018 é a reeleição de Waldemir Moka (PMDB) ao Senado Federal. Ele avalia que somente partir de outubro é que a legenda começa a discutir a sucessão estadual e eventuais alianças.

"A reeleição do Moka é algo definido e consenso dentro do partido, depois só temos indefinições, já que neste momento de denúncias e crise política, não dá para cravar mais nada, qualquer reunião neste momento é perda de tempo", disse Eduardo Rocha.

A direção estadual do PMDB inclusive tinha uma reunião para dia 1° de julho, onde iria anunciar se o ex-governador André Puccinelli (PMDB) concorreria a este cargo novamente, mas o encontro foi adiado. De acordo com os dirigentes "não tinha clima" para qualquer anúncio ou avaliação neste momento.

Até uma pesquisa quantitativa e qualitativa sobre sucessão estadual e eventuais candidatos aos cargos proporcionais foi adiada, para que seja feita em um momento mais oportuno. "Uma pesquisa agora vai retratar o cenário atual, que está indefinido e sem qualquer projeção, todos os partidos aguardam para depois se posicionarem", disse o líder.

Ele citou inclusive eventuais mudanças nas regras eleitorais, seja por meio de reforma política ou até resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "Existem questões que devem ser alteradas, como o fim da coligação proporcional, além disto se discute o voto distrital e financiamento de campanha, está tudo indefinido".

Prioridades - A direção do PMDB havia se posicionado que a prioridade era a decisão de Puccinelli, sobre uma eventual candidatura ao governo e se ele recusasse, então começaria a pensar em outras alternativas, como alianças com outros partidos, entre eles o próprio apoio a reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Já havia inclusive iniciado uma conversa com os tucanos e até uma discussão de eventuais cargos na administração de Azambuja, com até a possível indicação do candidato da vice, tendo o nome do atual presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), como o mais cotado.

Entretanto após as denúncias e delação premiada da JBS, a discussão foi parada, para que os partidos esperem o "ajustamento" do cenário político, para que em um segundo momento voltem a discutir internamente quais são as opções para 2018. "A política está parada, o foco agora é as definições de Brasília e a situação econômica", garante Rocha.

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