Lideranças negam que PMDB participe das gestões de Olarte e Azambuja
Mesmo que mantenha governabilidade, lideranças do PMDB negam composição nos governos do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), bem com do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A estratégia, no entanto, busca fortalecer a legenda como “independente” para reverter sucessivas derrotas eleitorais.
O posicionamento, conforme o deputado federal Carlos Marun, pretende não criar empecilhos caso se lance candidatos a majoritária no próximo ano. Ele mesmo figura como pré-candidato, porém terá que enfrentar internamente outros nomes como André Puccinelli, Nelsinho Trad, Antonieta Amorim, Paulo Siufi e Marquinhos Trad, que ameça sair da legenda.
“Companheiros que aceitaram cargos foi por decisão própria, até porque podemos enfrentar no ano que vem o prefeito nas eleições. Houveram convites específicos e nunca em nome do partido, mas nós fazemos o apoio pela governabilidade. O PMDB terá candidatura própria em Campo Grande e não vetamos aliança com ninguém.”, explicou Marun, que participou hoje de reunião da executiva peemedebista com foco nas eleições.
Para o líder do partido na Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Rocha, a situação de Campo Grande “está um desastre”, mas ao mesmo tempo livra os oito vereadores da sigla que transitam entre a base de Olarte e posturas mais incisivas em áreas como saúde e educação.
Ainda que o discurso seja de afastamento, não se pode desconsiderar a influência do vereador Edil Albuquerque que, direta ou indiretamente, garante o funcionamento da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio), além de Paulo Siufi que teve a prima Lilliam Maria Maksoud indicada para comandar o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande).