Lideranças tentam convencer Puccinelli a ser o candidato do PMDB na Capital
Ex-governador afirma, até agora, que não tinha pretensão de disputar
Lideranças do PMDB de Mato Grosso do Sul esperam sair da reunião, que acontece nesta sexta-feira (24), em Campo Grande, com o ex-governador do Estado André Puccinelli pré-candidato a prefeito da Capital. O pedido por sua candidatura é antigo, mas Puccinelli afirma, pelo menos até agora, que não tinha pretensão de participar da disputa, fazendo com que o PMDB cogitasse candidatura do deputado Marcio Fernandes e a formação de um grupo com o PSB.
Nesta manhã, os peemedebistas estão reunidos na sede o partido, na Capital. Ao chegar, Marcio afirmou que o desejo das lideranças é de ter André Puccinelli pré-candidato. “Esperamos que ele saia daqui como o candidato”. O ex-governador chegou cedo ao prédio, está reunido com as lideranças e ainda não falou com a imprensa.
Enquanto isso, o partido negocia com o PSB a formação de uma aliança, mas nada está definido até agora. A escolha do nome seria entre Marcio Fernandes ou Tereza Cristina, deputada federal do PSB - a definição seria fechada por pesquisas de preferências e reuniões entre as duas legendas. Por sua vez, a parlamentar ainda não bateu o martelo sobre a candidatura e aliança. “Ela continua no projeto, mas, a princípio, acredito que ela não vai querer ser pré-candidata”.
O vereador Vanderlei da Silva Matos, o Vanderlei Cabeludo (PMDB), também acredita que André é a “melhor aposta”. Segundo ele, as pessoas com quem conversa nos bairros pedem pelo ex-governador na Prefeitura de Campo Grande. “Acreditam que ele retomaria o crescimento da cidade, para ela voltar a ser o que era”, diz.
Independente do resultado, a intenção é, após o término da reunião, marcar um encontro com Tereza Cristina ainda esta tarde.
Por enquanto, o PMDB também mantém conversas com o PSDB, que já tem a pré-candidata Rose Modesto definida. A intenção dos tucanos é formar um grupo com PR, já fechado, PSB e PMDB.
Para o vereador Mario Cesar, a Capital está um “caos” e a ideia é que as legendas se unam “em um projeto de governo, e não de poder”. “O caos pode aumentar se não houver uma união de aliados”.