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Política

Marun vai tentar pela segunda vez emplacar dirigente da Funai em MS

Deputado federal aguarda escolha do próximo presidente da Funai para refazer sugestão Paulo Rios para coordenadoria na Capital

Richelieu de Carlo | 23/04/2017 16:01
Temer, Marun e Paulo durante agenda em Brasília, no fim de 2016. (Foto: Divulgação)
Temer, Marun e Paulo durante agenda em Brasília, no fim de 2016. (Foto: Divulgação)

Com a demissão do presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Antônio Fernandes Costa, aumentam as chances de Paulo Rios Júnior, que já foi assessor do deputado federal Carlos Marun (PMDB), de assumir o comando do órgão em Mato Grosso do Sul.

Paulo Rios é uma sugestão do próprio Marun, que chegou a apresentá-lo ao correligionário e presidente da República, Michel Temer, no fim do ano passado. Inclusive, a demora de Antônio Costa em fazer a nomeação para a coordenadoria em Campo Grande é apontada como um dos fatores de sua queda na chefia da Funai.

Fato corroborado por Marun, que considera já ter tido tempo suficiente para uma definição. “Acho que já houve tempo razoável para o presidente ter tomado uma decisão. Acredito que essas indefinições tenham contribuído para a demissão. Espero que o novo presidente seja mais determinado”, disparou o deputado sul-mato-grossense, em entrevista ao Campo Grande News, neste domingo (23).

Agora, o peemedebista espera a definição do próximo comandante da Funai para reforçar a proposição de Paulo Rios. “Vou aguardar a nomeação e refazer a sugestão. Entendo que ele tem condições de ser um bom coordenador, por ser da região de Porto Murtinho e ter bom relacionamento com índios. Tenho certeza que não vou me decepcionar”.

A demissão de Antônio Costa foi pedida pelo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), a quem a Funai está subordinada. A decisão, tomada na quarta-feira (19), será oficializada através de publicação no Diário Oficial da União, nos próximos dias.

Ainda sem nome definido, a expectativa é de que o próximo presidente também seja indicado pelo PSC (Partido Social Cristão), como foi Fernandes Costa. “Gostaria que ele atendesse essa sugestão que estamos fazendo. O importante é fazer o órgão andar”, conclui Marun.

Sem chefia - O comando da Funai em Mato Grosso do Sul está vago desde 12 de dezembro de 2016, quando o coronel reformado do Exército Brasileiro, Renato Vida Sant'Anna, também sugestão de Marun, pediu exoneração do cargo.

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