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Política

Murilo Zauith vota e se diz confiante na vitória em Dourados

Fabiano Arruda e Helio de Freitas, de Dourados | 06/02/2011 11:53

Candidato democrata já pensa na montagem de seu secretariado

Murilo confiante na vitória. Foto: A. Frota/Assecom
Murilo confiante na vitória. Foto: A. Frota/Assecom

O candidato Murilo Zauith (DEM) votou há pouco na Escola Mace, em Dourados, e mostrou confiança na vitória como novo prefeito da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

O democrata, inclusive, afirmou que já pensa nos nomes que vão compor seu secretariado. Falou que essa equipe tem de ser “altamente técnica” para oferecer serviços de excelência ao município e obter “resultados rápidos”.

“Não há tempo para aprender”, comentou o candidato.

O ex-vice governador do Estado avalia que a eleição direta foi muito importante para “restabelecer a ordem político administrativa” de Dourados após os escândalos políticos.

A diplomação do vencedor da disputa está marcada para o dia 28 de fevereiro, mas pode até ser antecipada. A posse, até então, não tem dada agendada.

Outros candidatos - O candidato do PSDC, Geraldo Sales, votou por volta das 10 horas na Associação Pestalozzi. Já Antônio Valeretto, do PMN, votou um pouco antes, por volta das 9 horas, na Escola Estadual Daniel Berg, no Jardim Climax.

Eleição atípica - A votação em Dourados foi aberta às 8 horas e segue até as 17 horas. Mais de 139 mil douradenses estão aptos a votar. O pleito conta com 384 urnas eletrônicas.

Os eleitores votam apenas para prefeito e têm quatro opções: Murilo Zauith (DEM), Geraldo Sales (PSDC), José de Araújo (PSOL) e Genival Valeretto (PMN).

Por conta da forma atípica da disputa, o presidente do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), que está na cidade, demonstrou preocupação com o índice de abstenção.

Dourados terá eleição extemporânea por decisão da Justiça Eleitoral, após as renúncias do então prefeito Ari Artuzi e do vice Carlinhos Cantor.

Artuzi e Cantor foram presos em setembro do ano passado pela Polícia Federal. A operação Uragano revelou esquema de corrupção envolvendo prefeitura, vereadores e empresários.

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