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Política

Novo conselheiro de Itaipu, Marun quer advogar e dar um tempo na política

"Vem no sentido de corroborar com minha decisão de me afastar por algum tempo da política", diz ex-ministro

Aline dos Santos | 31/12/2018 11:11
Marun foi exonerado hoje do cargo de ministro. (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
Marun foi exonerado hoje do cargo de ministro. (Foto: Saul Schramm/Arquivo)

Nomeado para o conselho da Itaipu Binacional, o ex-ministro Carlos Marun (MDB) aceitou o novo posto ofertado pelo presidente Michel Temer (MDB) porque quer atuar como advogado e pretende dar um tempo na política.

“Em função da renúncia de um conselheiro de Itaipu, o presidente Temer resolveu me convidar para completar o mandato desse conselheiro e eu decidi aceitar”, afirma Marun, em vídeo divulgado à imprensa.

Numa lista de três motivos, ele afirma que o primeiro é porque a hidrelétrica passa a ter importância muito grande na vida de Mato Grosso do Sul. A empresa vai financiar ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta (Paraguai), fundamental para tirar do papel a rota bioceânica.

“O segundo aspecto é que esta função não me impede de advogar. Passada a quarentena de seis meses, a qual estou obrigado em razão de ter exercido a função de ministro do Estado, eu poderei advogar. Outra coisa, vem no sentido de corroborar com minha decisão de me afastar por algum tempo da política”, diz.

Marun renunciou ao mandato de deputado federal, a qual teria direito até fevereiro de 2019 e também às funções nos diretórios do MDB, tanto estadual quanto nacional.

Da “tropa de choque” de Temer, ele foi nomeado ministro chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, pasta responsável pela articulação política, em 15 de dezembro de 2017. Para assumir, se licenciou do cargo de deputado federal.

Hoje, foi publicada a exoneração do ministério e a nomeação de Marun para conselheiro da Itaipu Binacional, hidrelétrica no Paraná administrada por Brasil e Paraguai. O mandato vai até 16 de maio de 2020. O conselho tem seis representantes brasileiros e seis indicados pelo governo do Paraguai, com reuniões a cada dois meses e remuneração de R$ 27 mil.

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