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Política

Novo governador será o 9º no cargo e terá um orçamento de R$ 13 bilhões

Ludyney Moura | 05/10/2014 06:25
Galeria dos ex-governadores de Mato Grosso do Sul (Foto: Marcos Ermínio)
Galeria dos ex-governadores de Mato Grosso do Sul (Foto: Marcos Ermínio)

Mato Grosso do Sul escolhe hoje o 9º governador de sua história, que a partir de 1º de janeiro de 2015 vai administrar um orçamento de pouco mais de R$ 13 bilhões e um contingente de 66 mil servidores.

O primeiro a governar o Estado, foi Harry Amorim Costa, filiado ao então Arena, nomeado pelo presidente da República em 1979. Depois dele e do mesmo partido, Londres Machado assumiu o governo como presidente da Assembleia Legislativa. Depois disso, Marcelo Miranda ficou quatro meses em 1980 eleito pelo colégio eleitoral, mesmo sistema que conduziu Pedro Pedrossian para o seu 1º mandato, pelo PDS, onde ficou de novembro de 1980 a março de 1983.

Wilson Barbosa Martins (PMDB) foi o primeiro governador eleito em sufrágio universal, pelo voto direto. Quando ele saiu para o assumir a cadeira no Senado, seu vice, Ramez Tebet, ficou até o fim do mandato. Marcelo Miranda (PMDB) retornou ao cargo nas eleições de 1987, sendo sucedido por Pedro Pedrossian (PTB), de 1991 a 1994.

Wilson voltou ao cargo nas eleições de 1994 e ficou até 1998, quando deu lugar a Zeca do PT, que ficou por oito anos à frente do governo. Em 2007 assumiu o atual governador André Puccinelli (PMDB), que permanece até hoje e que irá empossar o próximo chefe do Executivo Estadual.

O novo governador terá uma folha salarial mensal de aproximadamente R$ 280 milhões para administrar (valor correspondente ao pagamento antecipado da última folha do do dia 1º de janeiro de 2015 para o dia 29 de dezembro).

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) aprovada pela Assembleia Legislativa para 2015, prevê repasses de 6,8% para 7,93% para o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a Assembleia Legislativa teve aumento de 2,7% para 2,9%, Tribunal de Contas Estadual subirá de 2% aos 2,2% e Defensoria Pública que hoje recebe 1,5%, irá subir para 1,8% da receita líquida.

O sucessor de Puccinelli também terá desafios à frente de autarquias, empresas e agências estaduais como a Sanesul, que na gestão atual investiu R$ 1,2 bilhão de recursos próprios em obras de ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água, esgoto e saneamento, e a MSGás, distribuidora de gás natural, maior fonte de arrecadação de ICMS do Estado, que enfrenta a meta de superar os atuis 31 milhões de metros cúbicos do produto que distribui ao Mato Grosso do sul.

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