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Política

Olarte lamenta processo em meio a “ascensão política” e afirma inocência

Prefeito afastado é réu em processo de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 05/02/2016 13:35
Gilmar Olarte (PP), em entrevista depois de depor no TJMS. (Foto: Marcos Ermínio)
Gilmar Olarte (PP), em entrevista depois de depor no TJMS. (Foto: Marcos Ermínio)

Ao deixar o prédio do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), onde depôs nesta sexta-feira (5), o prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), lamentou o processo em que é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ter acontecido em meio à sua “ascensão”.

Para ele, as denúncias contra ele – todas negadas em depoimento desta manhã – tratam-se de “ação política”, com a intenção de o prejudicar, uma vez que ele estava “em ascensão, cuidando da cidade, limpando e acabando com os buracos”.

Aproveitou para alfinetar o ex companheiro Alcides Bernal (PP). “O prefeito que está agora, que retornou por liminar, está tentando me incriminar, tanto que ele e o Cazuza (vereador) treinaram as testemunhas para me incriminar neste processo”.

Olarte disse, ainda, que a audiência de hoje foi ”ótima” oportunidade de “falar e mostrar a inocência” para que ele possa restabelecer sua vida pública. Ele reiterou que houve edição nos áudios contra ele e que, quando falou com um dos agiotas, por telefone, foi para “acalmá-lo, pois estava temendo pela vida dos familiares de Ronan Feitosa (ex assessor de Olarte e réu no processo)”.

Segundo ele, o próprio Ronan afirmou que Olarte não teria relação com ele. “O tempo é o senhor da razão. E vou conseguir comprovar a minha inocência e recuperar a minha imagem”.

Em seu depoimento, o prefeito afastado negou as acusações que pesam sobre ele, sobre agiotagem e que teria prometido favores e vantagens. Ele disse, ainda, que soube, após pessoas lhe fazer cobranças, que havia dívidas da campanha eleitoral de 2012 e, por isso, seu ex-assessor, Ronan Feitosa, estava tentando levantar dinheiro.

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