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Política

Osmar e Jerson devem ir para o TCE, mas Assembléia só votará em 2014

Zemil Rocha | 20/09/2013 14:16
Osmar deve assumir a vaga do conselheiro José Ancelmo no ano que vem (Foto: arquivo)
Osmar deve assumir a vaga do conselheiro José Ancelmo no ano que vem (Foto: arquivo)

Já é tida como certa nos bastidores a ida do atual secretário de Governo, Osmar Jeronimo, e do presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), para o Tribunal de Contas do Estado, embora as movimentações para escolha de dois novos conselheiros tenham sido adiadas para 2014. “Está já certo que a vaga do Osmar é do Zé (José Ancelmo). E na vaga do Cícero (Cícero de Souza) deve ficar Jerson”, informou um deputado muito influente na Assembleia e que tem relação muito próxima com o governador André Puccinelli.

A aprovação do nome do substituto do conselheiro José Ancelmo, que se aposentaria no final deste mês de setembro, foi adiada para o ano que vem. Ancelmo queria antecipar a aposentadoria, que compulsoriamente, aos 70 anos, se dará no dia 1º de fevereiro do ano que vem, mas teria atendido a pedidos para que fique no cargo até a data derradeira. O nome mais forte para a vaga é o de Osmar Jerônimo, atual chefe da Casa Civil. Aliás, o governador André Puccinelli teria interesse em que Osmar permaneça no cargo até o começo do ano que vem.

Possivelmente, André aproveite a reforma do secretariado que pretende fazer em abril, quando cinco dos 12 secretários deixarão o governo para disputar as eleições, para também trocar o chefe da Casa Civil. De fevereiro a abril, o TCE teria de convocar um auditor do Corpo Especial para assumir a função, temporariamente.

Quanto á segunda vaga a ser aberta, a do atual presidente do Tribunal de Contas, Cícero de Souza, a votação na Assembleia só deverá acontecer após o dia 2 de novembro, data em que o conselheiro completará 70 anos e terá de se aposentar compulsoriamente. A vaga deve ficar com o atual presidente da Assembleia, Jerson Domingos.

Embora as duas vagas a serem abertas para conselheiros do Tribunal de Contas são da cota da Assembleia Legislativa, os deputados estaduais podem indicar qualquer nome, desde que dentro das condições exigidas pela legislação. Basta ter maioria dos deputados para que isso aconteça, como deve ocorrer com relação a Osmar Jerônimo, por indicação não-oficial de Puccinelli. No passado isso já aconteceu várias vezes, inclusive na indicação de José Ancelmo como conselheiro, já que a vaga era da Assembleia e sua indicação teve o apoio do então governador Wilson Martins, de quem aquele fora secretário de Fazenda.

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