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Política

Para cientista político, Bernal aprendeu que não pode governar sozinho

Leonardo Rocha | 03/01/2014 10:35
Para cientista político, Bernal teve que aprender com os fatos que precisava de um governo de coalizão (Foto: Arquivo)
Para cientista político, Bernal teve que aprender com os fatos que precisava de um governo de coalizão (Foto: Arquivo)

Para o professor universitário e cientista político, Eronildo Barbosa, o prefeito Alcides Bernal (PP) aprendeu com os “fatos” e com a “realidade” que não pode governar sozinho, por isso já iniciou em 2014 um governo de “coalizão”, com abertura de espaço político e ampliação de sua base aliada.

“Ele teve dificuldades neste primeiro ano em fazer as composições que são essenciais no estado democrático e compreendeu que este trabalho somente irá se perpetuar se houver participação coletiva”, afirmou o cientista.

De acordo com Eronildo, Bernal ainda tinha aquela ilusão de ter “ganhado sozinho” e por isso poderia conduzir sua administração de forma fechada. “Ele encontrou muitas dificuldades, se continuasse com esta política correria o risco de não completar nem um ano e meio de mandato”, apontou ele.

O professor avaliou que um dos acertos do prefeito foi ter nomeado o empresário Pedro Chaves, para assumir a articulação política. “Ele é uma pessoa de credibilidade na cidade, tornou a articulação mais forte e séria, assim como o Athayde Nery que conduziu o processo nos bastidores”.

Eronildo ainda ressaltou que Bernal vem de uma escola política que não tem este “caráter coletivo”, já que teve poucos embates e disputas em seu partido (PP), que é de pequeno porte no Estado.

“Partidos maiores como PT, lidam melhor com esta discussão coletiva e tem experiência em ampliar o apoio, o senador Delcídio (Amaral) também assumiu a parceria e deu mais consistência aos trabalhos”.

Continuação – O cientista político destacou que o prefeito precisa continuar estas ações do governo de coalizão, tendo uma administração mais coletiva, pois se voltar atrás e decidir administrar sozinho tende a gerar novas crises políticas e deixar de ter um segundo ano mais tranquilo na Capital.

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