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Política

Para serem lembrados, candidatos colocam bairros e serviço no nome

Intenção é que eleitor possa identificá-los por sua atividade ou como é "conhecido" na cidade

Leonardo Rocha | 05/10/2020 11:42
Para serem lembrados, candidatos colocam bairros e serviço no nome
Os "nomes políticos" estarão registrados nas urnas para os eleitores (Foto: Divulgação)

Para serem lembrados pelos eleitores, muitos candidatos a vereador de Campo Grande vão usar nas urnas nomes com referência ao local de trabalho, bairro onde mora ou até o produto que vende, para que sejam facilmente identificados pelos eleitores na campanha, redes sociais e programa eleitoral.

Esta estratégia de usar o “nome político” já foi usado nas eleições anteriores, e voltou a aparecer neste ano. A intenção é ao ser citado, possam ser lembrados em função do emprego ou atividade que é conhecido na cidade.

Entre eles aparecem Agnaldo da Prefeitura (PTB), Ailton da Rasteirinha (PDT), Alex do Som (PTB), Betinho da Ducha (PSC), Brito Corretor (SD), Bruna da Reciclagem (PT), Carlinhos Carteiro (PP), Chicão do Camelódromo (PSDB), Chico do Frango (Cidadania), Eduardo Tio do Churros (PT), Valter do Gás (PV), Toninho do Som (PMN), Zé da Farmácia (Podemos), entre outros.

Alguns preferem levar o nome do bairro onde moram ou são bem conhecidos, como Joãozinho da Margarida (PSD), Josemar do Nova Lima (PMN) e Lindaura do Rouxinóis (Patri), com  a intenção de concentrar os votos na sua base eleitoral.

Em uma campanha eleitoral curta, que ainda tem restrições devido a pandemia, a intenção é atingir o seu público o mais rápido possível e aproveitar o “nome político” para chamar a atenção do eleitor, principalmente aqueles que estão na sua primeira eleição ou os que nunca foram eleitos vereador.

Neste ano são 772 candidatos (vereador) em Campo Grande, em busca das 29 cadeiras na Câmara Municipal, o que representa a concorrência de 26,6 por vaga. Na última eleição em 2016, a renovação na Casa de Leis foi superior a 60%, com apenas 11 parlamentares reeleitos.

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