PF faz buscas em casa de ex-servidora e apreende celular
Empresário e ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB) também foi alvo da PF
A ex-servidora comissionada da Câmara Municipal de Campo Grande, Juliana Gaioso, foi alvo de operação da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta quinta-feira (15), contra os protestos realizados desde o resultado das eleições presidenciais.
Conforme apurado pelo Campo Grande News, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa dela, no Bairro Itamaracá, em Campo Grande, e apreenderam um celular. Em apuração feita pela Sisp (Superintendência de Inteligência de Segurança Pública da Sejusp), o nome de Juliana já havia aparecido como uma das liderança dos atos.
Na ocasião questionada pela reportagem, Juliana disse: “Eu não sou liderança dos movimentos. A minha participação nos atos se dá como jornalista fazendo a cobertura dos eventos para a produção de um documentário. Me coloco à disposição para qualquer esclarecimento e continuarei desempenhando o meu direito constitucional de exercer o jornalismo".
Ela concorreu como deputada federal na eleição deste ano pelo PRTB, mas não foi eleita. O empresário e ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB), também foi alvo da Polícia Federal nesta manhã.
Mandados - A Polícia Federal cumpre 17 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul. Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão no Acre (9), Amazonas (2), Rondônia (1), Mato Grosso (20), Paraná (16), Santa Catarina (15) e no Distrito Federal (1). Na nota emitida pela PF, consta que são 81 mandados expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em apuração que tramita na Corte “acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das eleições de 2022".