Plano de Reinaldo propôs “governo” no celular e 1,5% para a cultura
Aplicativo de celular para o cidadão se comunicar com o governo, programa Saúde dentro de Casa, 1,5% do orçamento para a cultura e redefinição dos critérios de distribuição de recursos aos municípios.
As propostas fazem do programa de governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), que com 741.516 votos foi escolhido nas urnas para comandar o Estado pelos próximos quatro anos.
Com 72 páginas, o programa “Mato Grosso do Sul – seriedade e inovação para mudar – 2015 a 2018” foi divulgado em julho deste ano, logo no início da corrida eleitoral. O documento faz comparativo entre a situação atual e as sugestões de mudanças, conceituadas como desafios. O texto informa se tratar de um primeiro esboço de plano de governo, mas com base sólida.
“A ideia-força de que um novo tempo para o Mato Grosso do Sul não pode se limitar a algumas poucas palavras bonitas jogadas ao vento, lustradas nos belos discursos dos políticos”, afirmou o então candidato e agora governador eleito.
Conforme a proposta, serão instaladas em todas as cidades de Mato Grosso do Sul as ouvidorias da comunidade. “Os cidadãos vão escolher diretamente os seus ouvidores que terão uma estrutura, e sua função será a de encaminhar demandas, reclamações e sugestões da população. Essas ouvidorias trabalharão em sintonia com as Câmaras de Vereadores. Será disponibilizado um aplicativo que o cidadão poderá baixar gratuitamente em seu celular para se comunicar com o governo”, diz o documento,
Na saúde, as propostas são: regionalização da oferta de serviços, com objetivo de acabar com a política de “ambulanciaterapia”; criação do programa “Saúde dentro de casa”; melhoria das condições de trabalho; e criação do PAI (Pronto Atendimento ao Idoso).
Na área de educação, os projetos são: melhorar a qualidade do ensino nas escolas; resgatar o ensino médio, acoplando aos esforços para expandir o ensino profissional; equipar as escolas rurais; e realizar concurso públicos.
No quesito segurança, o plano propõe atacar as origens da violência, como a desigualdade social; valorizar os profissionais; adotar medidas estratégicas para as regiões de fronteira e criar um novo modelo de segurança pública.
Na habitação, o objetivo é eliminar o déficit habitacional ainda existente no Estado, “especialmente, nas cidades pressionadas pela migração desordenada de mão de obra”; além de implantar política habitacional que atenda as comunidades rurais.