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Política

PM que matou mulher e corretor se entrega à tarde, promete advogado

A informação é de José Roberto Rodrigues da Rosa, defensor contratado pela família do policial militar

Anahi Zurutuza e Marta Ferreira | 08/10/2019 13:20
Policial Lúcio Roberto Queiroz Silva que matou a mulher e é procurado (Foto: Facebook)
Policial Lúcio Roberto Queiroz Silva que matou a mulher e é procurado (Foto: Facebook)

O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz da Silva, 36 anos, que matou a esposa Regianni Araújo, 32 anos, depois de assassinar o corretor de imóveis Fernando Enrique Freitas, 31 anos, com quem a mulher estaria trocando mensagens, se entregará para a polícia nesta tarde. A informação é do advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, contratado pela família do PM.

O criminalista disse ao Campo Grande News, por volta das 13h, que havia acabado de chegar em Paranaíba, onde ocorreu o crime. Afirmou que não fazia ideia do local onde o policial está escondido e que foi contratado por um parente de Lúcio que esteve na Capital.

“Foi a família dele que me contratou, onde ele está não faço ideia ainda, vim pra cá pra tomar pé da situação, ainda não conversei pessoalmente com os familiares, fiz um pacto com um dos familiares que foi a Campo Grande”, explicou.

O advogado esclareceu ainda que iria até a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Paranaíba para negociar com a delegada Eva Maria Cogo da Silva apresentação do cliente na parte da tarde. Até o início desta tarde, segundo a responsável pela investigação, o policial militar era considerado foragido, uma vez que a Justiça deferiu o pedido de prisão temporária contra ele.

Regianni foi morta enquanto descansava no sofá da casa dos sogros (Foto: Reprodução)
Regianni foi morta enquanto descansava no sofá da casa dos sogros (Foto: Reprodução)

O crime – O duplo assassinato aconteceu na noite de sábado (5), depois que o PM recebeu prints de conversa entre a esposa e o corretor, colega de Regianni em grupo de pedal, também casado. Foi a mulher de Fernando quem delatou o suposto caso ao policial, conforme a investigação.

Transtornado, Lúcio vasculhou o celular da esposa e não encontrou qualquer evidência de traição. Mesmo assim, saiu à procura do homem. Ele atirou no tórax e nas costas de Fernando, que estava com a mamadeira da filha de pouco mais de 1 ano na mão. No imóvel, foram encontrados cinco cápsulas de munição.

Depois, o PM voltou à casa dos pais dele, onde a mulher estava deitada no sofá e a matou. O crime aconteceu na frente de várias pessoas, inclusive do filho do casal. O pai de Lúcio tentou desarmá-lo, mas ele não parou de atirar.

O policial fugiu no carro do pai, um Fiat Siena branco.

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