Por mais benefícios, servidores municipais fazem protesto por ruas da Capital
Servidores da Educação e de nível superior fazem manifestação; secretário diz que ação é política
Servidores do administrativo da Educação e os enquadrados na categoria 14B (nível superior) fazem manifestação na Praça do Rádio Clube reivindicando pagamento de auxílio alimentação de R$ 494 e outras exigências específicas. O grupo diz que irá manter agenda de protestos até amanhã.
A organização estima que cerca de 200 servidores estão na Praça da Rádio e, ainda esta manhã, devem caminhar até a prefeitura, na expectativa de reunir-se com representante do Executivo para discutir as propostas.
No grupo, ainda estão os farmacêuticos, que iniciaram a paralisação esta manhã, suspendendo atendimento nas unidades básicas.
Segundo o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores de Campo Grande), o vereador Marcos Tabosa (PDT), o administrativo da Educação reúne cerca de 2 mil servidores e os de nível superior, de várias outras secretárias, 1,6 mil funcionários.
Tabosa diz que há 3 anos as categorias reivindicam auxílio-alimentação e o que foi concedido hoje, de R$ 350,00, em publicação no Diogrande, não os contempla.
As duas categorias querem que o valor seja de R$ 494,00, equiparando a outro grupo de servidores, como os guardas municipais e técnicos de enfermagem.
Os servidores do administrativo da Educação pedem, ainda, a incorporação do Programa Profuncionário, em que são oferecidos cursos aos servidores e que possibilita a elevação em 65% do salário-base. Tabosa diz que 600 não estão recebendo o valor.
Para os da categoria 14B, pedem que se torne lei o decreto que estipula a carga horária média de 60 horas semanais. No caso dos farmacêuticos, os profissionais exigem auxílios salariais, oficialização da jornada de 30h semanais, além da definição de plano de carreira.
O secretário Municipal de Gestão, Agenor Mattiello, disse que é preciso se atentar que Campo Grande ainda está sob o estado de emergência, decorrente da pandemia o que afetou o equilíbrio financeiro da prefeitura, alcançando o limite prudencial de gastos, previsto na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Mattiello também acredita que o movimento em questão é “eminentemente político”, em que estão sendo procurados alguns servidores que não foram contemplados ou parcialmente atendidos com os benefícios concedidos.
(Colaborou Adriel Mattos)