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Política

Por mais benefícios, servidores municipais fazem protesto por ruas da Capital

Servidores da Educação e de nível superior fazem manifestação; secretário diz que ação é política

Silvia Frias e Cleber Gellio | 31/03/2022 11:36
Servidores caminham pela Avenida Afonso Pena, no Centro da Capital. (Foto: Marcos Maluf)
Servidores caminham pela Avenida Afonso Pena, no Centro da Capital. (Foto: Marcos Maluf)

Servidores do administrativo da Educação e os enquadrados na categoria 14B (nível superior) fazem manifestação na Praça do Rádio Clube reivindicando pagamento de auxílio alimentação de R$ 494 e outras exigências específicas. O grupo diz que irá manter agenda de protestos até amanhã.

A organização estima que cerca de 200 servidores estão na Praça da Rádio e, ainda esta manhã, devem caminhar até a prefeitura, na expectativa de reunir-se com representante do Executivo para discutir as propostas.

No grupo, ainda estão os farmacêuticos, que iniciaram a paralisação esta manhã, suspendendo atendimento nas unidades básicas.

Grupo faz paralisação esta manhã. (Foto: Marcos Maluf)
Grupo faz paralisação esta manhã. (Foto: Marcos Maluf)

Segundo o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores de Campo Grande), o vereador Marcos Tabosa (PDT), o administrativo da Educação reúne cerca de 2 mil servidores e os de nível superior, de várias outras secretárias, 1,6 mil funcionários.

Tabosa diz que há 3 anos as categorias reivindicam auxílio-alimentação e o que foi concedido hoje, de R$ 350,00, em publicação no Diogrande, não os contempla.

As duas categorias querem que o valor seja de R$ 494,00, equiparando a outro grupo de servidores, como os guardas municipais e técnicos de enfermagem.

Os servidores do administrativo da Educação pedem, ainda, a incorporação do Programa Profuncionário, em que são oferecidos cursos aos servidores e que possibilita a elevação em 65% do salário-base. Tabosa diz que 600 não estão recebendo o valor.

Para os da categoria 14B, pedem que se torne lei o decreto que estipula a carga horária média de 60 horas semanais. No caso dos farmacêuticos, os profissionais exigem auxílios salariais, oficialização da jornada de 30h semanais, além da definição de plano de carreira.

O secretário Municipal de Gestão, Agenor Mattiello, disse que é preciso se atentar que Campo Grande ainda está sob o estado de emergência, decorrente da pandemia o que afetou o equilíbrio financeiro da prefeitura, alcançando o limite prudencial de gastos, previsto na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Mattiello também acredita que o movimento em questão é “eminentemente político”, em que estão sendo procurados alguns servidores que não foram contemplados ou parcialmente atendidos com os benefícios concedidos.

(Colaborou Adriel Mattos)

Servidores em frente ao prédio da prefeitura. (Foto: Marcos Maluf)
Servidores em frente ao prédio da prefeitura. (Foto: Marcos Maluf)


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