Por prefeitura, Marquinhos negocia mudança com três partidos
Com pretensão de concorrer a Prefeitura de Campo Grande, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) mantém discurso de troca de partido e negocia com PL, PSD e até mesmo o não criado Rede. O objetivo é sair da área de influência do ex-governador André Puccinelli e deixar de ser “coeficiente eleitoral para puxar outros candidatos”.
Marquinhos pontuou, durante posse hoje na Assembleia Legislativa, que “quem manda no PMDB é o André. Com ou sem mandato”. Dessa forma, haveria preferência por outros nomes peemedebistas como do senador Waldemir Moka, do deputado federal Carlos Marun e a da deputada estadual Antonieta Trad na corrida pelo Executivo da Capital.
O deputado admite que pode ter contra ele resistências por liderar CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que investigaram concessionárias de energia elétrica, abastecimento de água e telefônicas. Porém, pretende imprimir uma “campanha de conscientização” quanto a necessidade se fiscalizar os serviços públicos, tendo por grupo de apoio “Deus e ele vai enviar os homens para compor”.
Em contrapartida, Marquinhos desvia sobre o apoio do irmão e ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, a sua candidatura. Afinal, prefere se desassociar da família e ir sozinho para o embate com novo partido até outubro.