Prefeito de Costa Rica exige ser o plano B do PMDB para se filiar ao partido
O prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, só vai migrar para o PMDB se tiver garantias de que será o plano B do partido para as eleições de 2018, caso o ex-governador André Puccinelli não possa se candidatar. A filiação está agendada para o dia 2 de dezembro, mas segundo ele só vai se concretizar quando essa questão estiver definida.
“Meu apoio é incondicional ao André, mas ele não sendo candidato, o partido tem que ser claro de que não vai ter plano C e se tiver, tem que ser jogado na mesa. Estou indo na segunda-feira conversar nos bastidores com as lideranças”, afirmou o gestor ao Campo Grande News neste sábado (18).
Waldeli foi chamado ao PMDB para “reforçar o time” do partido e fortalecer as bases no interior do estado.
O nome de Puccinelli para o governo é apoiado por todos os colegas e se depender deles, continua sendo a primeira opção para dirigir o partido e disputar as eleições em 2018, mesmo após a prisão dele durante a operação Papiros da Lama nessa semana.
A convenção que colocaria o ex-governador à frente do PMDB seria hoje, mas foi adiada para o dia 2 de dezembro por decisão das lideranças partidárias para que a ação policial não se tornasse o centro das discussões e ofuscasse os verdadeiros objetivos do encontro.
Investigações levantaram a suspeita de que André lidera uma organização criminosa que teria causado pelo menos R$ 235 milhões em prejuízos aos cofres públicos.
Legalmente, Puccinelli só não pode ser candidato se tiver condenação em segundo grau. Hoje, segundo ele mesmo tem reforçado quando fala do assunto, ele figura na condição de investigado, sem condenações por corrupção ou algo do tipo.
