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Política

Prefeito volta a culpar fornecedor e diretor por falta de merenda em Ceinf

Jéssica Benitez | 09/04/2013 10:52

O prefeito de campo Grande, Alcides Bernal (PP), voltou a afirmar que não há desabastecimento de frutas e verduras nos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) da Capital, durante entrevista à rádio Capital FM, hoje pela manhã. O progressista garantiu que problemas pontuais ocorrem em algumas unidades e colocou a culpa em fornecedores e até nos diretores dos Ceinfs.

“Detectamos em alguns casos questionamentos sobre a qualidade dos produtos fornecidos, demora na entrega e falta de ação de alguns funcionários em informar a reposição dos materiais”, justificou. O gestor ressaltou que enviou equipe aos centros e que foi constatado normalidade em relação às merendas.

“O problema é de comunicação. E, em alguns casos, de boicote”, acusou Bernal. Ele alegou que existem fornecedores acostumados em trabalhar de forma irregular, mas não detalhou quais são essas empresas e não citou que tipo de irregularidade são cometidas.

Outro lado – Na última semana a falta de produtos fornecidos por empresas de hortifruti foi amplamente discutida na Câmara Municipal. O presidente e a vice-presidente da Comissão Permanente de Assistência Social, vereadores Flávio César (PTdoB) e Carla Stephanini (PMDB), respectivamente, visitaram algumas Ceinfs onde conversaram com pais de alunos, diretores e funcionários.

Ambos os vereadores garantiram que realmente havia defasagem no estoque de frutas e verduras dos centros e que professores e pais estariam fazendo ‘vaquinha’ para comprar a merenda. Na ocasião, Flávio mostrou fotos da visitação e de sua conversa com diretoras.

Diante da situação a secretária Municipal de Assistência Social, vereadora licenciada Thaís Helena (PT), se reuniu com os líderes da comissão e admitiu que alguns produtos estavam em falta devido ao atraso no processo licitatório, porém, na mesma semana o problema seria resolvido.

No dia seguinte, a prefeitura lançou novo edital e reabriu a licitação para a aquisição de produto para a merenda escolar da rede municipal de ensino. Inicialmente o TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado) havia cancelado o certame devido a irregularidades encontradas no processo.

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