Prioridade da população durante plenárias participativas é segurança pública
Infraestrutura e educação foram elencadas na sequência das 1.362 propostas sugeridas até o momento
Até o momento, o Governo do Estado recebeu 1.362 sugestões para o texto do PPA (Plano Plurianual) 2024-2027. Pela primeira vez ouvindo as prioridades da população, a gestão receberá as ideias até o dia 31 de julho, pelo site VoceParticipa.
Durante o último encontro regional, realizado em Campo Grande, mais de 250 pessoas lotaram a Câmara Municipal para saber como ser ‘ouvido’ pelo governo. Neste último evento, as demandas de Campo Grande, Bandeirantes, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Rio Negro, Rochedo, Sidrolândia e Terenos foram tema do encontro.
“O PPA participativo colhe na essência a manifestação do interesse das pessoas. Porque não adianta ser próspero deixando pessoas para trás. Estamos materializando na prática o que se fala de governo municipalista”, afirmou o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PP).
Ele acrescentou ainda que existe um estímulo a participação das políticas públicas. “Existe essa satisfação de saber que são ouvidos”, ressaltou. Dentre as prioridades elencadas até o momento, a segurança pública está em primeiro lugar, sendo subdividida em agentes de segurança, segurança de fronteira e tecnologia de segurança.
Em seguida, a população elencou melhorias em infraestrutura, sendo 40% das sugestões com pedidos de asfalto, 28% rodovias estaduais e 8,7% estradas vicinais. Vale destacar que o governador Eduardo Riedel (PSDB) tem como promessa de governo asfaltar todas as ruas das 79 cidades do Estado até o final do mandato.
Já a educação surge como terceira prioridade das sugestões no PPA. O setor ainda é subdividido em educação integral, tecnologia na educação e segurança nas escolas, nesta ordem.
Para o superintendente de Gestão Estratégica, Thaner Castro Nogueira, outros dois pontos de reivindicações também se destacam nos pedidos como saúde e moradia. “As pessoas estão entendendo que o governo tem interesse na participação da população. Por melhor que seja um plano, não atende todas as prioridades da população. Para complementar, nada melhor do que ouvir a população para a gente errar menos”.
O prazo final para entregar o texto na Assembleia Legislativa é dia 15 de outubro. “A ideia é finalizar esse levantamento, catalogar os dados, depois faremos oficinas internas e concluiremos os programas finalísticos estruturados para passar ao orçamento, que vai monetizar as ações e estrutura em projeto de lei”.
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