ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 29º

Política

Procurador se licencia do cargo para ser candidato do Senado pelo PSC

Anúncios do último dia de prazo para que pretensos candidatos nas eleições deste ano deixem cargos e se filiem a partidos não param

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 07/04/2018 10:58
Procurador Sérgio Harfouche em entrevista na manhã deste sábado (Foto: Marina Pacheco)
Procurador Sérgio Harfouche em entrevista na manhã deste sábado (Foto: Marina Pacheco)

Os anúncios do último dia de prazo para que pretensos candidatos nas eleições deste ano deixem cargos e se filiem a partidos não param. O procurador Sérgio Harfouche revelou na manhã deste sábado (7) que se licenciou do cargo no MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para se candidatar ao Senado pelo PSC (Partido Social Cristão).

Harfouche passou pelo lançamento da pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, à presidência, e conversou com alguns dos políticos presentes.

Ele explicou que como tem 25 anos de promotoria, pode se licenciar para disputar as eleições e voltar ao cargo caso pera a disputa.

O procurador licenciado, que ficou conhecido pela atuação polêmica à frente na Promotoria da Infância e Juventude de Campo Grande, já era filiado do PSC. “Recebi o convite do Wilson Joaquim (presidente estadual do partido) e aceitei. Foi uma decisão difícil, mas acreditei que era a hora de dar um novo passo”.

Harfouche afirmou ainda que como procurador já dá sua contribuição para a sociedade, mas como senador vai pode defender melhor estes projetos voltados para a educação e em defesa da família.
Ele apoia a candidatura do empresário Cláudio Cavol, do PSL (Partido Social Liberal), ao governo.

Legislação aprovada no fim do ano passado em Mato Grosso do Sul é apelidada de Lei Harfouche e prevê punições a estudantes por atos de vandalismo, por exemplo. O projeto de lei tramitou na Assembleia Legislativa por dois anos e foi tema de debates fervorosos, porque desrespeitaria o que estabelece o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Nos siga no Google Notícias