Projeto proíbe derrubada de mata nativa no Parque dos Poderes
Intenção é criar um complexo de proteção ambiental no local
O projeto do deputado Amarildo Cruz (PT) proíbe derrubada de mata nativa no Parque dos Poderes e das Nações indígenas. Para isto vai se criar um complexo de proteção ambiental, com normas e regras para a preservação da fauna e vegetação.
O complexo ainda teria a inclusão do Parque estadual do Prosa. Não poderia haveria obras de terraplanagens, abertura de canais ou atividades que causem erosão na vegetação nativa, inclusive prevendo a recuperação de árvores extraídas.
O projeto também proíbe o uso de artefatos para capturas de animais ou instrumentos de corte de árvores. No caso do Parque dos Poderes, vai se recomendar a construção de prédios em locais que já foram desmatados. "Fizemos um levantamento e descobrimos que não tinha uma lei de proteção ambiental para estas áreas, apenas para o Parque do Prosa", disse o autor.
"O Parque dos Poderes carece de medidas protetivas do poder público, por isso buscamos esta lei para proteção, recuperação e preservação da área", destacou Amarildo. O projeto segue para as comissões permanentes, para depois ser votado em plenário.
Mudança - Os deputados estaduais solicitaram ao governo estadual, que haja uma mudança no local da construção, do novo prédio da PGE (Procuradoria Geral do Estado), que vai ser feito ao lado da Assembleia, no Parque dos Poderes.
Eles alegam que vai gerar derrubada de mata nativa, por isso sugeriram outros locais, dentro do próprio Parque dos Poderes. O procurador-geral do Estado, Adalberto Neves Miranda, irá levar o pedido ao executivo estadual. O prédio abrigará a sede da PGE, tendo subsolo, estacionamento e demais órgãos da instituição.