Proposta pode elevar de 490 para 890 o número de táxi em Campo Grande
Projeto que cria uma nova legislação para o serviço de táxi em Campo Grande deve ampliar a frota e dar mais dinamismo na concessão dos alvarás. Atualmente são 490, e a expectativa é quase dobrar este número, com mais 400 concessões, que devem beneficiar os taxistas auxiliares.
De acordo com a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) a “mudança” é extremamente necessária, tendo em vista, que Campo Grande se tornou um importante centro político, não só do Estado, mas também do Centro-Oeste, e com isso há um fluxo muito grande de pessoas que necessitam deste tipo de transporte, que precisa ser ampliado e com qualidade.
Além disso, a melhora na qualidade e ampliação do serviço beneficia diretamente a população em geral.
“Hoje as pessoas vivem uma rotina diferenciada. Tem muita gente que às vezes deixam de usar o táxi por conta da demora ou porque existe aquele estigma ainda. E com essa ampliação e foco na qualidade será mais fácil atender a população em geral, aquele que precisa ir para o hospital e não pode dirigir, por exemplo”, disse.
Campo Grande é o centro politico e comercial do estado e precisa modernizar a legislação, ampliando a frota e consequentemente melhorando o atendimento à população que hoje vive uma dinâmica diferenciada, com uma série de atividades diárias, como por exemplos, muitos adolescentes não frequentam somente a escola, e os idosos que não sabem ou não podem dirigir e usam do serviço de táxi”, comentou a vereadora.
Conforme a vereadora, o projeto que prevê ampliação nos serviços de táxi foi debatido em uma reunião realizada na tarde de ontem (06) com a diretora-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Bety Felix e Taxistas Auxiliares.
Segundo ela, o projeto foi encaminhado para análise do Executivo e deve ser encaminhado e analisado pela Câmara ainda nesta semana.
Luiza enfatizou que o tema central é a concessão de novos alvarás que priorizem os auxiliares (alguns atuam há mais de 30 anos como auxiliares), no entanto, o projeto aborda também questões como a implantação de novos pontos na cidade e tarifação, principalmente do ponto localizado no aeroporto.
“Queremos uma legislação à altura do que significa o serviço de táxi para a cidade, ou seja, um apoiador do serviço de transporte urbano e a Agetran nos informou nas duas reuniões que considera o serviço fundamental a mobilidade urbana”, finalizou a vereadora.