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Política

“PSDB errou ao antecipar prévias”, diz Reinaldo sobre desistência de Doria

Governador até aceitaria apoiar Simone Tebet, observando a concorrência local

Adriel Mattos e Cleber Gellio | 24/05/2022 11:45
Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. (Foto: Marcos Maluf)
Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. (Foto: Marcos Maluf)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), avaliou nesta terça-feira (24) que seu partido errou ao antecipar em um ano as prévias que escolheram o ex-governador de São Paulo, João Doria, como pré-candidato à Presidência da República. Doria anunciou a desistência na segunda-feira (23).

Reinaldo lembrou, durante a abertura da campanha de distribuição de cobertores “Aqueça uma Vida”, que o PSDB já vinha pressionando o ex-governador a desistir, devido à alta rejeição e o consequente - e ainda provável - apoio à senadora Simone Tebet (MS), pré-candidata do MDB.

“Acho que o PSDB errou quando antecipou muito as prévias e não aguardou o momento oportuno. Agora o partido, com a desistência dele, com certeza vai buscar o melhor caminho, e os diretórios estaduais serão ouvidos”, afirmou.

Para o governador sul-mato-grossense, a mudança no tabuleiro na corrida pela Presidência não afeta o Estado, já que o PSDB tem como pré-candidato ao governo o ex-secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel. Sobre eventual apoio a Simone, Reinaldo não vê problema

“Não vejo que afete em nada, o Eduardo já manifestou apoio ao presidente [Jair Bolsonaro, do PL], mas vamos aguardar a decisão da Executiva Nacional. Não tenho problema nenhum [em apoiar Simone], temos só que analisar que o MDB tem uma candidatura local”, disse o tucano, em referência ao pré-candidato André Puccinelli.

Reinaldo, aliás, disse que o PSDB local pode até montar dois palanques como em 2018, quando houve divisão e parte apoiou o então candidato Geraldo Alckmin, na época do PSDB, e Jair Bolsonaro, que concorria pelo então PSL.

“Decisão nenhuma será imposta a nós goela abaixo, temos nossa autonomia aqui e faremos o melhor para Mato Grosso do Sul”, frisou. Sobre a volta do ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, à disputa, Reinaldo também disse ser natural.

“Não é impossível, porque no momento de uma desistência, qualquer filiado pode apresentar seu nome. É uma das opções colocadas, já teve lideranças nacionais defendendo o Eduardo colocar seu nome”, finalizou.

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