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Política

João Doria renuncia ao governo de SP e se lança à Presidência da República

Em seu discurso, destacou ser ele a alternativa de uma “frente ampla, um time poderoso pelo Brasil"

Lucia Morel | 31/03/2022 16:31
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) durante anúncio de renúncia ao governo e de sua pré-candidatura à presidência do Brasil. (Foto: Reprodução Facebook)
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) durante anúncio de renúncia ao governo e de sua pré-candidatura à presidência do Brasil. (Foto: Reprodução Facebook)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) renunciou agora à tarde ao governo do Estado para disputar a Presidência da República. Em anúncio durante evento com prefeitos e vereadores de centenas de municípios paulistas, Doria foi aplaudido ao afirmar que a partir do dia 2 de abril, o vice, Rodrigo Garcia, do mesmo partido, passaria a ser o chefe do Executivo.

“A partir do dia 2 vamos mostrar que é possível ter uma nova alternativa para o Brasil, alternativa de paz, trabalho, dedicação, humildade e integração de todo Brasil. E fazer isso com determinação longe da ideologia, do populismo e absolutamente condenando a corrupção e o maltrato ao dinheiro público”, afirmou.

Em seu discurso, destacou ser ele a alternativa de uma “frente ampla, um time poderoso pelo Brasil e pelos brasileiros” e que será capaz de construir uma melhor via, citando que tanto Bolsonaro quanto Lula têm alta rejeição nas pesquisas. “É uma disputa de rejeitados. A desaprovação alimenta o voto de um contra o outro. Agora, o voto deve ser a favor do Brasil”.

Durante o ato, citou também que o atual vice será candidato do PSDB ao governo de São Paulo.

Desistência - chegou-se a cogitar que o tucano teria desistido da disputa ao Planalto, tanto que ontem, a imprensa nacional chegou a comunicar que Doria teria informado sobre a desistência a seu vice, o que teria aberto uma crise no PSDB.

O PSDB está rachado desde as prévias vencidas por Doria no fim do ano passado, derrotando Eduardo Leite, o governador gaúcho que deixou o cargo na semana passada. Leite permaneceu no partido com a promessa do grupo liderado pelo deputado Aécio Neves (MG) de tentar ter a legenda para disputar a Presidência.

Durante o anúncio, o governador atacou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo atraso na compra de vacinas contra covid-19 e também diante de obras em rodovias. Os dois são declaradamente inimigos políticos.

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