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Política

PT nacional intervém para sigla não fechar com Delcídio em Corumbá

Racha no diretório municipal levou a decisão para o estadual, que fez "subir" ao nacional

Por Cassia Modena e Fernanda Palheta | 06/08/2024 11:24
Delcídio do Amaral, ex-senador por Mato Grosso do Sul, hoje filiado ao PRD (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)
Delcídio do Amaral, ex-senador por Mato Grosso do Sul, hoje filiado ao PRD (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)

Delcídio do Amaral (PRD) não terá o apoio do PT, ex-partido que já o elegeu senador, para concorrer a prefeito de Corumbá nas eleições deste ano.

O PT nacional precisou intervir para o diretório municipal do partido não fechar com o ex-filiado, como confirmou nesta terça-feira (6) o deputado estadual e diretor da sigla em Mato Grosso do Sul, Pedro Kemp.

Uma convenção foi realizada no sábado (3), na cidade, com o partido rachado em três vertentes.

Uma delas é pró-Delcídio. O candidato ainda não tem vice definido até o momento, de acordo com a ata já registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "O cargo de vice-prefeito será indicado por partidos que compõem a coligação ou até mesmo novos partidos que venha a integrar a coligação até o dia 5 de agosto", diz o documento.

A segunda, é a favor de apoiar a pré-candidatura do ex-vereador Gabriel de Oliveira, o "Dr. Gabriel", pelo PSB. A chapa do médico tem a ex-deputada estadual Bia Cavassa como vice e possui o maior número de partidos coligados (PSB - Federação PSDB/Cidadania- Federação PT-PC do B/PV - MDB- Republicanos-PSD- Solidariedade - Federação PSOL/Rede).

A terceira vertente quer dar apoio ao candidato do prefeito Marcelo Iunes à sucessão, Luiz Antônio Pardal (PP). O médico Manoel João de Oliveira, do União Brasil, é o vice na chapa.

Segundo Kemp, o diretório nacional se posicionou favorável ao Dr. Gabriel. O resultado poderá ser conhecido até 15 de agosto, prazo final para o PT entregar as atas das convenções municipais.

A reportagem tentou ouvir Delcídio por ligação e mensagem, mas não conseguiu retorno até a publicação desta matéria.

Passado - Delcídio passou a ser persona non grata dentro do PT por causa do acordo de delação premiada que fez durante a Operação Lava Jato. Ele foi preso, na época, e teve o mandato de senador cassado.

Antes petista de carteirinha, ele ascendeu politicamente durante o governo de José Orcírio Miranda dos Santos, o "Zeca do PT", em Mato Grosso do Sul.

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