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Política

Reforma adéqua legislativo a novo cenário econômico, avaliam deputados

Projeto de reformulação interna, deve ser votado até o fim do mês

Leonardo Rocha | 15/02/2017 13:31
Beto Pereira, Renato Câmara e Rinaldo Modesto, durante sessão na Assembleia (Foto: Assessoria/ALMS)
Beto Pereira, Renato Câmara e Rinaldo Modesto, durante sessão na Assembleia (Foto: Assessoria/ALMS)

Os deputados devem votar a reforma administrativa interna da Assembleia, que foi apresentada ontem (14), até o final do mês. Eles disseram que a redução de custos e de cargos comissionados,  adéqua o legislativo, a nova realidade econômica do País, além de servir de exemplo para os demais poderes.

"A Assembleia está fazendo a leitura correta do momento do País, fazendo o que todos os poderes deverão fazer em todas as esferas. A redução de custos e despesas, se tornou algo essencial", disse Beto Pereira (PSDB).

Pedro Kemp (PT) lembrou que a população já não aguenta qualquer aumento na carga tributária, restando ao poder público cortar despesas e custeio, para cumprir as demandas. "O legislativo deve fazer sua parte, por isso haverá um controle maior dos funcionários, revisão do organograma, para ter o número de servidores suficientes", avaliou.

O petista ponderou que o projeto não deve ter emendas, já que antes de ser apresentado, houve um diálogo da mesa diretora com os deputados, inclusive abrindo espaço, para sugestões e mudanças. "Foi bem discutido, houve um ambiente democrático, com todos podendo opinar".

Renato Câmara citou que a população está convivendo com um momento de recessão, em função da crise financeira, sendo necessário os devidos ajustes. "Temos que nos adaptar a este cenário, regularizar o trabalho feito no legislativo e conter as despesas". Para Cabo Almi (PT) foi uma forma que os deputados encontraram de "ouvir as vozes das ruas".

Projeto - A reforma administrativa da Assembleia prevê a redução de 254 para 200 cargos comissionados, podendo chegar a apenas 160, além de diminuir de 52 para 9 nomenclaturas de funções de trabalho. Também tem a intenção de cortar em 25% o gasto com as despesas, gerando uma economia mensal de R$ 300 mil, com expectativa de R$ 4 milhões ao ano.

A proposta deve ser votada e aprovada, até o final do mês, para que em março, os primeiros aprovados do concurso, já sejam nomeados neste novo formato, cada um em sua devida função. Em relação aos comissionados, Mochi ponderou que o servidor que "cumpre bem sua obrigações", e ainda ser valorizado.

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