Reinaldo ressalta investimento em segurança e cobra apoio da União
Governo lançou programa de R$ 96 milhões para o setor em MS
Os investimentos de R$ 96 milhões, anunciados nesta terça-feira (14) e destinados à segurança pública, vão estruturar o setor em Mato Grosso do Sul, mas o Estado ainda espera ajuda da União, especialmente na região de fronteira, afirmou o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). Pela manhã, o Executivo Estadual lançou o programa MS Mais Seguro, que destinará veículos e armas, entre outros equipamentos, para as polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros.
Segundo Reinaldo, o montante é resultado de ações de economia aplicadas no governo, bem como resultado do ajuste fiscal do ano passado. O programa prevê equipamentos para todas as estruturas de segurança, na área de comunicação, além de treinamento e qualificação dos profissionais.
Hoje, foram entregues oito ambulâncias de resgate, dois desencarceradores - ferramenta utilizada para livrar vítimas de materiais que as prendam -, seis veículos auto-bomba de salvamento para o Corpo de Bombeiros, além de 230 armas e 34 motos para a Polícia Militar.
O recurso será investido até 2017. Do total, R$ 56,7 milhões será reservado para viaturas, armas e munições – que estão em fase de licitação -; já R$ 16,8 milhões estão empenhados e o que foi entregue hoje custou R$ 6,8 milhões.
Reinaldo ponderou que, apesar do recurso para estruturar a segurança, o Estado espera ajuda do governo federal, especialmente para enfrentar o crime organizado na fronteira. “A região de fronteira e o sistema prisional precisam de ajuda da União. Já mostrei ao ministro da Justiça que precisamos do auxílio deles”, disse.
O secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), José Carlos Barbosa, ressaltou a cobrança ao governo federal, principalmente com recursos para os presídios e aumento do efetivo da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Isto porque, diz, MS abriga e arca com presos de outros estados, o que custa R$ 130 milhões por ano. “O governo não espera a construção de novos presídios, e sim, recursos para ajudar na conta”, concluiu.