Riedel apresenta MS para o mundo e o potencial para atrair mais investimentos
Governador mostrou Rota Bioceânica, projetos de PPPs e Pro-Pantanal em ambiente de negócios
O governador Eduardo Riedel (PSDB) fez uma apresentação de dez minutos no painel de governadores que participam do Lide Brazil Development Forum 2023 (Fórum de Desenvolvimento do Brasil 2023), em Washington, DC (EUA).
O único dentre os 14 governadores a levar uma apresentação em slide, Riedel detalhou o cenário que o Estado se encontra e ‘vendeu’ as oportunidades possíveis para atrair os investidores.
“Mato Grosso do Sul fez o dever de casa nos últimos oito anos para ter a capacidade de investimento tão necessário para competitividade do Estado e do Brasil. Estado que tem feito muito investimento”, pontuou.
Dentre os destaques, o governador citou a universalização do saneamento nos próximos seis anos por conta da PPP (Parceria Público-Privada) firmada com a Aegea, dando início ao projeto MS Pantanal em 68 municípios. A iniciativa dos últimos três anos é um processo inédito no Brasil e ocorreu antes mesmo do marco do saneamento.
“O Estado tem nos últimos dez anos um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) em crescimento no Brasil. Nos últimos 16 anos, quintuplicou o PIB, fruto da industrialização que vem acontecendo, com taxas surpreendentes”, destacou.
Ainda elencando os aspectos positivos de Mato Grosso do Sul, Riedel afirmou que é o terceiro em capital humano, tem as menores taxas de ocupação, perto dos 4%, o que significa pleno emprego com grande desafio de investir em educação e qualificação. Também destacou que é o quinto em transparência, sexto em qualidade de vida e maior em renda média do país.
Na apresentação de projetos, mostrou as oportunidades para o setor privado e que o próprio Estado tem feito. “Temos concebido 600 km de rodovia que não existia no Estado. Cumprimento a secretária Eliane Detoni e o secretário Jaime Verruck que são responsáveis por essa construção. Além de 845 km concedidos pela União e 900 km de estudo para concessão nos próximos anos deste mandato. Temos 6 aeroportos e 11 aeródromos, sendo três com a concessão junto de Congonhas e outros três municipais em Bonito, Corumbá e Ponta Porã que serão concessionados”.
No âmbito de ferrovia, o governador pontuou os 200 km da Malha Oeste. “Esse projeto entrou dentro do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), com R$ 18 bilhões para que a gente possa ter a concessão, mas muitos ajustes devem ser feitos no projeto dessa concessão. E a Nova Ferroeste que é um sonho de integração entre Mato Grosso do Sul e o Paraná”, destacou.
O grande diferencial, segundo o governador, são as hidrovias. “Já conversei com o presidente do Paraguai, são R$ 100 milhões para melhorar a capacidade de escoamento e a concessão de um porto”. Em resumo, foram R$ 10 bilhões nos últimos oito anos em internalização de recursos no capital privado e nos próximos anos serão R$ 18 bilhões em concessões a serem realizadas.
Dentre as oportunidades, Riedel revelou o interesse de fazer uma ou algumas PPPs de hospitais para melhorar a proficiência do servidor. “Estamos discutindo um projeto com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para levar ao mercado, na B3 nesta nova constituição que tem crescido muito aqui no Brasil”, justificou.
Sobre a Rota Bioceânica, os investidores conheceram a obra de infraestrutura que promete modificar a geopolítica do Brasil e de países da América do Sul. “Boa parte da nossa produção de produtos e valores mais agregados não vão mais ir por Santos, sem nenhum prejuízo a São Paulo, mas sim pelos portos do Chile. Cerca de 60% da nossa exportação é para o mercado asiático. A gente pode chegar de uma maneira mais competitiva a Ásia, com 12 dias a menos de navio. Isso passa pela rodovia, em 2025 está operacional. A ponte está com 30% pronta e o Paraguai entrega 500 km de pavimentação no final do ano”.
Por último, o governador apresentou o Pro-Pantanal que tem sido desenvolvido com o BID, o Governo Federal e o Ministério da Agricultura para resolver de uma vez por todas a situação do assoreamento do Rio Taquari. “São U$ 200 milhões em uma ação muito forte no planalto para ter impacto e influência na planície pantaneira, na inundação que teve fruto do assoreamento do Rio Taquari”, explicou.
A apresentação de Riedel foi encerrada com ele convidado todos a conhecerem Mato Grosso do Sul. “Vamos seguir a trajetória de um bom ambiente de negócio, de atração de empresas. O Estado segue fazendo sua parte de criar esse ambiente, proporcionar infraestrutura, competitividade a todas as empresas que se instalarem no nosso Estado”.
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