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Política

Riedel define em 3 meses plano para concessão do Bioparque Pantanal

Operação de maior aquário de água doce do mundo custa R$ 14 milhões por ano, segundo governador eleito

Jéssica Benitez | 27/12/2022 16:28
Bioparque terá destino definido nos próximos 90 dias (Foto Alex Machado/Campo Grande News)
Bioparque terá destino definido nos próximos 90 dias (Foto Alex Machado/Campo Grande News)

Se construção e finalização do Bioparque Pantanal levaram mais de uma década, passando praticamente por três governos, o destino do atrativo, que custa por mês R$ 1,2 milhão, deve ser definido nos próximos 90 dias.

Durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (27), o governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), disse que em três meses todas as questões relacionadas ao ponto turístico serão sanadas, inclusive proposta a ser ofertada às empresas interessadas em administrar sob regime de concessão.

“A gente aprendeu muita coisa enquanto Estado ao longo deste período que assumimos o Bioparque. Na área de educação, na área de ciência e tecnologia, nas possibilidades que ele tem para um mercado de uma maneira geral. Nós vamos estudar melhor isso nestes três meses e formular uma proposta de parceria, para aí poder decidir”, disse o tucano.

Riedel revelou que o custo anual para manter o Bioparque em pleno funcionamento gira em torno R$ 14 milhões e que, além de saber detalhes sobre as finanças, estes nove meses do Governo à frente do local foi verdadeira escola no sentido de conhecer o andamento minuciosamente.

“O Bioparque hoje tem um conjunto de CNPJs que atuam sobre ele. Você tem a Seinfra [Secretaria de Estado de Infraestrutura], a Segov [Secretaria de Estado de Governo], o Imasul [Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul], então você tem diferentes estruturas que atuam sobre ele. É isso que nós vamos organizar”, completou.

Nesta organização estão inclusas questões como qual valor será cobrado para entrada, se o valor será o mesmo para sul-mato-grossenses e turistas, se haverá grupos isentos e qual ou quais secretarias ficarão responsáveis pelo lugar.

Calendário – Sobre o Bioparque não funcionar aos domingos e abrir somente até meio-dia aos sábados, únicos dias em que teoricamente o trabalhador tem para ir até lá, Riedel disse que todos os estabelecimentos desta natureza têm dias de portas fechadas ao público, justamente para não deixar a manutenção de lado e receber sempre com capacidade máxima.

“Ontem (segunda-feira) foram 3,1 mil pessoas, um fluxo muito acima da capacidade de fazer visita guiada. Não é coisa simples. Estamos falando de um equipamento que está funcionado, que a gente aprendeu a lidar com ele e é isso que nós vamos modelar”, finalizou.

Lotação – Durante feriados e sábados as filas em frente ao Bioparque costumam ser grandes e sempre geram queixas. Nesta segunda-feira (26) e terça-feira, por exemplo, as pessoas se aglomeraram tentando entrar, mesmo com as senhas finalizadas. Nesta tarde a situação fugiu do controle e a Polícia Militar foi acionada para conter o tumulto.

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