Rivais nacionais, PT e PSL aparecem juntos em coligações no interior de MS
Partidos fazem parte de coligações nos municípios de Costa Rica, Sonora e Miranda
Rivais nacionais e nas principais cidades do País, o PT e PSL aparecem juntos em coligações no interior de Mato Grosso do Sul. A justificativa é que em algumas cidades menores não existe esta divisão partidária e que vale mais a proximidade dos candidatos e lideranças políticas.
No município de Costa Rica, que fica a 330 km de Campo Grande, o candidato a prefeito Leandro Bortolazi (MDB) tem 11 partidos na sua coligação, entre eles o PT e o PSL. “Nosso grupo político é muito democrático, ou seja, não importa o partido, o que vale é o município em primeiro lugar”, descreveu ele.
Bortolazi ainda destaca que as lideranças dos dois partidos acreditaram no seu projeto político, por isso resolveram seguir juntos na mesma coligação. A situação se repete na cidade de Miranda, onde o candidato a prefeito, Edson Moraes (PSDB), que tem o arco de alianças de sete legendas, entre elas PT e PSL juntos. Neste grupo ainda aparece outro partido conservador, o Patriotas.
A “dobradinha” se repete em Sonora, quando a candidata à prefeita, Maria Clarice Ewerling (MDB) tem na coligação o PT, PSL, além de PDT, PL e PP. “Aqui a relação é tranquila, não existe esta rivalidade entre os partidos, esta divisão entre esquerda e direita, o que vale é o companheirismo entre os políticos”, afirmou Zelir Antônio Maggioni, presidente municipal do MDB, em Sonora.
Capital – Em Campo Grande os dois partidos vão repetir o duelo nacional criado em 2018, sendo rivais pela prefeitura da Capital. O PT lançou o deputado estadual, Pedro Kemp (PT), enquanto que o PSL, após ação judicial, terá o vereador Vinícius Siqueira (PSL) como concorrente ao cargo.