Se houver mudanças, reajuste pode ser reavaliado, diz prefeito sobre Flexpark
Empresa de estacionamento no centro da cidade pediu R$ 0,40 de reajuste a cada hora, mas município barrou
Após rejeitar o pedido de reajuste de R$ 0,40 da Flexpark, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse que pode reavaliar o acréscimo, caso a empresa adote mesmo melhorias no serviço, como se comprometeu.
“Neste caso, eu posso ver com outros olhos”, admitiu nesta terça-feira, 1º. A rejeição do reajuste foi oficializado ontem, 31, na edição do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
Ele justificou que não houve desequilíbrio contratual ou perda de receita para que a empresa precisasse do reajuste. "Mas, nada impede que ele procure a justiça para fazer valer as clausulas contratuais. E aí eu terei que fazer valer a vontade da Justiça".
A Flexpark queria reajustar em R$ 0,40 o valor pago por hora para moradores estacionarem em ruas do Centro de Campo Grande.
Hoje, o chefe do Executivo municipal disse que a Flexpark afirmou à prefeitura que vai investir na criação de um aplicativo para o serviço e em setembro voltará a pedir. “A questão é que o cidadão não se pertuba em ter um reajuste, mas ele quer melhoria”.
O aplicativo a que a empresa diz é um serviço que vai permitir aos clientes a compra pelo celular de horas de estacionamento e saber quais vagas estão disponíveis.
A princípio, a empresa alegou reajuste zero desde 2015, para pedir 90% de reajuste, que faria o valor subir para R$ 3,80. Porém, após análises, a empresa estipulou em 50% a readequação de preço necessário, o que fixaria o preço da hora do parquímetro no Centro de Campo Grande em R$ 3.