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Política

“Se não sair pela porta da frente vai enfrentar a Justiça”, afirma Soraya

Com possibilidade do presidente se filiar ao Patriota, senadora prioriza fidelidade às bandeiras do mandato

Gabriela Couto | 07/06/2021 12:29
Presidente regional do PSL, senadora Soraya Thronicke, esteve em agenda pública com deputado federal Loester Trustis (PSL) e deputado estadual presidente do Patriota, Lídio Lopes, mas não falou sobre política (Foto Henrique Kawaminami)
Presidente regional do PSL, senadora Soraya Thronicke, esteve em agenda pública com deputado federal Loester Trustis (PSL) e deputado estadual presidente do Patriota, Lídio Lopes, mas não falou sobre política (Foto Henrique Kawaminami)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve anunciar nos próximos dias o futuro partidário que deve seguir para disputar a reeleição a presidência da República em 2022. Sem conseguir fundar o Aliança pelo Brasil, o capitão está de “namoro” com o Patriota.

Apesar da notícia ser nacional, aqui no Mato Grosso do Sul os presidentes regionais do PSL, ex-partido de Bolsonaro e do Patriota, provável futuro partido ainda não conversaram sobre o assunto.

A senadora Soraya Thronicke (PSL) diz que a prioridade no momento é enfrentar a pandemia do coronavírus e manter a fidelidade às bandeiras que elegeram os candidatos do partido. “De qualquer forma nós vivemos numa situação de multipartidarismo em muitos partidos e é importante que o presidente tenha uma base sólida. Hoje o PSL é a maior base do governo dentro do Congresso Nacional. Eu como vice-líder do governo no Congresso Nacional tenho dito isso sim com a maior tranquilidade do mundo. Sinceramente eu não estou preocupada com isso.  Estamos enfrentando essa situação de covid e a urgência é salvar vidas.”

Ela afirmou que deve continuar na base de Bolsonaro independente da sigla partidária que o presidente escolher. Mas não conversou sobre alianças com o presidente regional do Patriota, deputado estadual Lídio Lopes, durante evento em que os dois se encontraram na última semana.

“Eu acho que o presidente não assinou ainda a filiação e o presidente vai ter com certeza muitos partidos aliados. Não me preocupo não”, destacou. Soraya acrescentou que os políticos com mandato do PSL no Estado que desejarem seguir o caminho de Bolsonaro terão que cumprir o regimento interno do partido.

“Desde que seja honesto na hora de sair, saia na janela e faça tudo conforme a lei determinada, não haverá problema com a Justiça. Se não fizer isso, a gente tem a obrigação de fazer o que a coletividade espera. Se a pessoa hoje saí de forma digna, saí pela porta da frente está ok. Se não sair pela porta da frente, vai enfrentar justiça. Todos têm que respeitar a legislação. Todos têm que respeitar os estatutos partidários”, concluiu.

Além de Soraya, o PSL possui hoje no Estado dois deputados federais que são Loester Trutis e Luiz Ovando, um deputado estadual que é Renan Contar (PSL) e na Capital um vereador, o Alírio Villasanti.

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