Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal é exonerado por omissão
Ele é criticado por não estabelecer qualquer plano de contenção e viajar para os EUA
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou há pouco a demissão do atual secretário estadual do Segurança Pública, Anderson Torres. Policial federal, o então secretário voltou ao cargo o DF depois de ser Ministro de Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele é acusado de omissão. Em pleno caos em Brasília, está na Flórida, nos Estados Unidos, mesmo destino de Bolsonaro antes mesmo da posse de Lula. Antes mesmo das invasões ao Congresso e ao STF (Supremo Tribunal Federal), o atual ministro da Justiça petista, Flávio Dino, já havia pedido a exoneração, por conta do risco de protestos violentos como o que ocorrem desde o início da tarde deste domingo (8), em Brasília.
O governador do Distrito Federal postou a pouco que atento às "manifestações e tomando todas as providências para conter a baderna antidemocrática na Esplanada dos Ministérios. Determinei a exoneração do Secretário de Segurança DF, ao mesmo tempo em que coloquei todo o efetivo das forças de segurança nas ruas, com determinação de prender e punir os responsáveis. Também solicitei apoio do governo federal e coloco o GDF à disposição do mesmo"
O controle do Supremos Tribunal Federal já foi retomado pela tropa de choque, que entru pela garagem e retirou os manifestantes, depois deles destruírem, inclusive, documentos do STF, conforme imagens feitas pelos próprios bolsonaristas.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco tem postado os passos que tem dado para controlar os radicais no Distrito Federal.
“Conversei há pouco, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com quem venho mantendo contato permanente. O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação. Na ação, estão empenhadas as forças de segurança do Distrito Federal. Além da Polícia Legislativa do Congresso. Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência”.
O procurador da República, Augusto Aras, também garantiu que monitora os "atos de violência" e que já solicitou imediata abertura de investigação e identificação dos participantes da invasão e do vandalismo.