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Política

Senadores de MS estão entre os que menos faltam sem justificativa

Senadores Simone Tebet (MDB), Waldemir Moka (MDB) e Pedro Chaves (PRB) só tiveram seis faltas sem justificativa

Leonardo Rocha | 18/05/2018 11:40
Senadores Waldemir Moka, Simone Tebet e Pedro Chaves (Foto: Montagem - CG News)
Senadores Waldemir Moka, Simone Tebet e Pedro Chaves (Foto: Montagem - CG News)

O senadores de Mato Grosso do Sul estão no grupo dos parlamentares que menos faltam sem justificativa, de acordo com levantamento feito pelo G1, nos últimos três anos e três meses no Senado. Foram ao todo 1.320 ausências, que custaram aos cofres públicos R$ 1,48 milhão aos cofres públicos.

usando artigo do regimento interno, que permite ausência das sessões por “licença para atividade parlamentar”. De acordo com levantamento feito pelo G1, foram 1.320 ausências nos últimos t, que custaram R$ 1,48 milhão aos cofres públicos.

Este valor de acordo com o levantamento, leva em conta um dia de salário mensal de um senador custa R$ 1.125,43. Foi analisado as sessões ordinárias realizada desde fevereiro de 2015, quando começou a atual legislatura, até abril deste ano.

Durante este período o senador Pedro Chaves (PRB) teve apenas quatro ausências sem justificativa, enquanto que Simone Tebet (MDB) e Waldemir Moka (MDB), apenas uma (falta) cada um. “Entendo que é uma obrigação do parlamentar frequentar as sessões, já que foi eleito para estar lá representando o senado”, avaliou Moka.

O senador lembrou que como foi professor, sempre teve o compromisso com o horário, tendo poucas faltas. “No parlamento segui o mesmo caminho, mas tem gente que confundi e acredita que é dono do seu mandato e não precisa cumprir com suas obrigações”, disse o emedebista.

Entramos em contato com os senadores Pedro Chaves (PRB) e Simone Tebet (MDB), mas até o fechamento da reportagem eles não atenderam as ligações.

Lista – O senador que mais faltou sem justificativa foi Zezé Perrella (MDB-MG) com 94 ausências, o que equivale a 37% das sessões, seguido por Jader Barbalho (MDB-RR) que teve 81, depois aparecem Magno Malta (PR-ES) com 49, Gladson Cameli (PP-AC) 47, Renan Calheiros (MDB-AL) 43 e Fernando Collor (PTC-AL) com 42 faltas.

As chamadas “licença para atividade parlamentar”, que não precisam de justificativa, não impedem que os senadores de comunicar porque estarão ausentes das atividades no Congresso. Existem outros mecanismos previsto no regimento do Senado, como “licença-saúde” e “licença por interesse particular”, mas no primeiro caso há uma explicação pela falta e no segundo ocorre o corte no salário do parlamentar.

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