Servidores da Assembleia pedem mudanças no projeto de aposentadoria
Presidente aguarda projeto para dar andamento no concurso público da Casa
O projeto de aposentadoria incentivada apresentado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi (PMDB), já tramita na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Casa de Leis. Mas na manhã desta quarta-feira (18), cerca de 60 servidores se reuniram com o peemedebista para fazer algumas alterações no texto.
Segundo Mochi, os servidores pediram para ter o benefício de 50% da Cassems que é o plano de saúde vigente e para que amplie para oito meses o recebimento do salário integral – o texto atual determina seis meses.
“Os servidores se reuniram comigo para discutir alguns critérios do projeto da aposentadoria incentivada. Eles querem algumas alterações”, afirmou Mochi. O autor do projeto vai analisar as novas propostas e antes de decidir deve reunir-se mais uma vez com a classe.
A expectativa do deputado é que pelo 80% dos servidores aderem à aposentadoria incentivada. O grupo que já demonstrou interesse são 103 servidores. O quadro da Casa tem hoje duas mil matrículas entre comissionados, efetivados e pensionistas.
A ideia de Mochi é abrir vagas para serem preenchidas por concursados. No fim do ano passado, o ex-presidente Jerson Domingos (PMDB) anunciou a autorização do primeiro concurso da Assembleia Legislativa. Por enquanto, o peemedebista está aguardando realizar a aposentadoria incentivada para lançar o edital.