Temer nega propina e pedido de silêncio de Cunha; JBS não se pronuncia
Em nota enviada na noite desta quarta-feira (17), após o jornal O Globo publicar que o presidente da JBS, Joesley Batista, fez delação premiada com gravações incriminando o presidente da República, Michel Temer (PMDB), o chefe do Executivo nacional nega as acusações de que solicitou pagamentos pelo silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha.
No texto, Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência afirma que Temer "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar".
"O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República. O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados", frisa.
Já assessoria da JBS informou que a empresa não vai se pronunciar sobre as delações. A empresa é uma das controladas pela J&F, holding da família Batista, que também tem controle sobre a Eldorado Celulose.