Teste proposto por militares será feito em urnas de MS e outros 18 estados
Votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, anunciou nesta quinta-feira que o projeto com biometria nos testes de integridade das urnas, proposto por militares, ocorrerá em Mato Grosso do Sul e outros 18 estados.
De acordo com o jornal O Globo, 56 aparelhos ficarão disponíveis, representando 8,7% dos equipamentos já destinados pelo órgão para testes de integridade. Outras 583 urnas serão direcionadas aos testes já realizados pela Justiça Eleitoral.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, afirmou que o projeto será será feito em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e o Distrito Federal.
O teste funciona como uma votação pública, aberta e auditada. Com o processo filmado, votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna. A novidade é o emprego da biometria de eleitores voluntários convidados no local de votação.
O ministro Alexandre de Moraes participou do evento com as ministras Cármen Lúcia e Maria Cláudia Bucchianeri, e dos ministros Carlos Horbach, Sérgio Banhos, Benedito Gonçalves, Raul Araújo e Ricardo Lewandowski.
O primeiro turno das eleições de 2022 está marcado para 2 de outubro. Os eleitores vão escolher seus representantes para os cargos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República.