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Política

MS terá 23 urnas eletrônicas monitoradas para provar confiabilidade

Urnas serão colocada em sala fechada do TRE e monitoradas em tempo real

Izabela Cavalcanti e Gabriela Couto | 12/09/2022 10:44
Procedimentos a serem adotados no dia do sorteio das urnas que serão auditadas (Foto: Gabriela Couto)
Procedimentos a serem adotados no dia do sorteio das urnas que serão auditadas (Foto: Gabriela Couto)

Do total de urnas eletrônicas que serão utilizadas nas seções de Mato Grosso do Sul, 23 serão monitoradas no dia das eleições (2 de outubro), para provar a confiabilidade. Serão 20 em auditoria de integridade e três comprovando a autenticidade. Os procedimentos relacionados a Auditoria de Votação Eletrônica, foram apresentados hoje (12), no plenário do TER-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul). O sorteio será realizado no dia 1° de outubro, às 8h.

“Não existe nenhuma dúvida da urna, queremos demonstrar que é uma máquina confiável, que traz um resultado que a população tenha depositado nela. Ao final dos trabalhos, os resultados serão confrontados e também terá uma empresa de auditoria terceirizada que terá os resultados auditados”, explicou o Juiz de Direito presidente da comissão de auditoria do funcionamento das urnas eletrônicas do TRE, Olivar Augusto Roberti Coneglian.

Ainda conforme Olivar, depois da escolha, todas serão levadas para o cartório do TRE. A sala será lacrada com transmissão em tempo real pelo Youtube, tendo como segurança os agentes da Justiça Eleitoral e do Tribunal Regional do Trabalho. Além disso, essas próprias câmeras serão filmadas.

Todas essas urnas terão que estar em um raio de 250 quilômetros de Campo Grande. O transporte será feito pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Se falhar, já existem outros planos, que incluem transporte aéreo.

Auditoria – No dia das eleições, às 6h, o lacre das urnas será rompido, sendo preparados três tipos de votação: Urna de lona, computador comum e urna eletrônica que, segundo Coneglian, “nada mais é que uma máquina de calcular antiga, um totalizador.”

Serão feitos três tipos de votos: em papel, eletrônico e o voto na urna que estará lacrada até o momento do início dos trabalhos. A partir disso, serão impressos as zerésimas, que são os documentos que comprovam que ainda não existe nenhum voto contabilizado.

O procedimento terá a participação de representantes de partidos políticos, entidades fiscalizadoras e voluntários, que preenchem as cédulas de papel com votos nos candidatos oficiais.

O resultado verificado na totalização dos computadores deverá coincidir com o resultado das respectivas urnas eletrônicas, comprovando que não houve alterações.

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