MS terá 23 urnas eletrônicas monitoradas para provar confiabilidade
Urnas serão colocada em sala fechada do TRE e monitoradas em tempo real
Do total de urnas eletrônicas que serão utilizadas nas seções de Mato Grosso do Sul, 23 serão monitoradas no dia das eleições (2 de outubro), para provar a confiabilidade. Serão 20 em auditoria de integridade e três comprovando a autenticidade. Os procedimentos relacionados a Auditoria de Votação Eletrônica, foram apresentados hoje (12), no plenário do TER-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul). O sorteio será realizado no dia 1° de outubro, às 8h.
“Não existe nenhuma dúvida da urna, queremos demonstrar que é uma máquina confiável, que traz um resultado que a população tenha depositado nela. Ao final dos trabalhos, os resultados serão confrontados e também terá uma empresa de auditoria terceirizada que terá os resultados auditados”, explicou o Juiz de Direito presidente da comissão de auditoria do funcionamento das urnas eletrônicas do TRE, Olivar Augusto Roberti Coneglian.
Ainda conforme Olivar, depois da escolha, todas serão levadas para o cartório do TRE. A sala será lacrada com transmissão em tempo real pelo Youtube, tendo como segurança os agentes da Justiça Eleitoral e do Tribunal Regional do Trabalho. Além disso, essas próprias câmeras serão filmadas.
Todas essas urnas terão que estar em um raio de 250 quilômetros de Campo Grande. O transporte será feito pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Se falhar, já existem outros planos, que incluem transporte aéreo.
Auditoria – No dia das eleições, às 6h, o lacre das urnas será rompido, sendo preparados três tipos de votação: Urna de lona, computador comum e urna eletrônica que, segundo Coneglian, “nada mais é que uma máquina de calcular antiga, um totalizador.”
Serão feitos três tipos de votos: em papel, eletrônico e o voto na urna que estará lacrada até o momento do início dos trabalhos. A partir disso, serão impressos as zerésimas, que são os documentos que comprovam que ainda não existe nenhum voto contabilizado.
O procedimento terá a participação de representantes de partidos políticos, entidades fiscalizadoras e voluntários, que preenchem as cédulas de papel com votos nos candidatos oficiais.
O resultado verificado na totalização dos computadores deverá coincidir com o resultado das respectivas urnas eletrônicas, comprovando que não houve alterações.