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Política

TRE-MS testa urnas com biometria em seções de Campo Grande

Testes são promovidos pela Justiça Eleitoral para checar a seguridade das urnas com uso de biometria

Liana Feitosa e Gabrielle Tavares | 02/10/2022 08:30
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Auditoria em urna eletrônica com biometria é acompanhada por servidor da Justiça Eleitoral. (Foto: Gabrielle Tavares)
Auditoria em urna eletrônica com biometria é acompanhada por servidor da Justiça Eleitoral. (Foto: Gabrielle Tavares)

Urnas eletrônicas estão sendo testadas e auditadas em seções eleitorais de Campo Grande, no interior do Estado e no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) neste domingo (2), durante o pleito. Os testes são promovidos pela Justiça Eleitoral para checar a integridade e seguridade das urnas com uso de biometria. Os votos digitados nessas urnas não são contabilizados entre os votos válidos.

A auditoria é promovida desde 2002 para testar a seguridade das urnas, mas neste ano é diferente porque está sendo testada a segurança das biometrias também. Assim, a 53ª zona eleitoral de Campo Grande, que abrange o Senac Horto, localizado no Centro, foi preparada para que voluntários, entre os 553 eleitores aptos a votar nesse local, possam participar da auditoria.

Adriano Pereira (de cinza) foi o primeiro a auditar o voto. (Foto: Gabrielle Tavares)
Adriano Pereira (de cinza) foi o primeiro a auditar o voto. (Foto: Gabrielle Tavares)

“É mais um ponto no sentido de mostrar que as urnas eletrônicas, nosso sistema eleitoral, são muito confiáveis. Temos checagens em todo processo eleitoral que os partidos acompanham, que os eleitores acompanham, qualquer pessoa pode acompanhar, então esses processos que permitem testar a confiabilidade do sistema eleitoral é sempre bem-vindo”, pontua Wilson Leite Corrêa, juiz de Direito, responsável pelo acompanhamento da auditoria.

Como funciona – O eleitor vota normalmente, na sua seção eleitoral e, ao deixar a seção, é abordada por um servidor da Justiça Eleitoral que faz um convite para que esse eleitor participe do teste de integridade da urna. As pessoas que aceitam o convite são encaminhadas a outra sala, no mesmo local de votação, e recebidas por servidores que explicam como funciona o teste.

No teste, o eleitor posiciona o dedo no leitor biométrico para identificação na urna de teste. No final, é feita uma comparação entre o que foi computado e o que foi digitado na urna.

O servidor público Adriano Pereira Barbosa, de 37 anos, foi o primeiro a auditar o voto. Para ele, a checagem é importante. “Acho as urnas seguras, mas acho importante testar, sim. Esse ano está sendo conturbado, muitas acusações das urnas não serem seguras, mas sempre acreditei na integridade das urnas”, compartilha.

O serralheiro Luís Antônio Gomez, de 61 anos, também participou do teste. “Foi simples o processo. Na verdade, sempre acreditei nas urnas, sempre, nunca tive dúvidas, mas gostei também que fizeram esse processo para comprovar”, completou.

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