“Espero o bom senso das pessoas”, pede mesária em sua 12ª eleição
Voluntária teme que população não respeite resultado das urnas
A funcionária pública Leidiniz Cheres, de 41 anos, é mesária voluntária há 12 anos. A trajetória dela desempenhando essa função começou quando ela era concurseira. “Na época, eu tinha intenção de passar em concurso público e, quem é mesário, consegue o critério do desempate, caso precise”, conta.
Ela foi aprovada e continuou a se voluntariar. “Acho importante para a cidadania, é um processo importante para ajudar nosso País. Apesar de não ter remuneração, acho importante, faço com prazer”, completa.
Ela detalha que a seção eleitoral na qual ela trabalha, que fica na Escola Municipal Professora Maria Lúcia Passarelli, no Bairro Aero Rancho, é uma das menores da escola. “É bem tranquila, nunca tive problemas, mas já vi gente alcoolizada vindo votar, gente querendo furar a fila, mas nada muito grave”, relata.
Mesmo observando tranquilidade ao longo dos pleitos que acompanhou, dessa vez, no entanto, ela sente medo. “Estou com medo, medo das pessoas não respeitarem o candidato eleito, caso tenha um eleito no primeiro turno. Espero o bom senso das pessoas, mas acho que vai dar segundo turno tanto para presidente, quanto para governador”, finaliza.
A autônoma Diana da Costa Santos, de 35 anos, é mesária convocada e, neste ano, participa de processo eleitoral pela segunda vez. A primeira experiência foi nas eleições municipais, ocorridas em 2020.
Ela também espera uma votação tranquila, mas “vai esperar para ver”. “Minha seção é super tranquila. Da outra vez que fui mesária não veio muita gente votar na minha seção, vamos ver como vai ser esse ano. Minha expectativa é que não tenha segundo turno e que o povo venha fazer o papel de cidadão e votar”, completa.