Vereadores repercutem eleição de Reinaldo e projetos não são votados
Apesar da pauta travada com 11 projetos, os vereadores utilizaram a primeira sessão pós-eleição para repercutir a vitória dos tucanos Reinaldo Azambuja e Rose Modesto, ao governo do Estado. Nos discursos não faltaram parlamentares já preparando caminho para o próximo pleito em 2016.
Chiquinho Telles (PSD), Magali Picarelli (PMDB) e Paulo Pedra (PDT) ressaltaram que o “calcanhar de Aquiles” da nova administração será a saúde. Neste quesito, são primordiais a conclusão do Hospital do Trauma, além da reestruturação de unidades de saúde no interior para reduzir demanda que superlota leitos na Capital.
Airton Saraiva (DEM) relembrou que a segurança pública deve ser outro foco para conter a escalada de violência com reforço do efetivo, novas viaturas e infraestrutura operacional, enquanto Luiza Ribeiro (PPS) prevê que o novo governo pode contribuir na redução de “impostos agressivos aplicados ao setor produtivo”.
Das prioridades para a política, Elizeu Dionízio (SD) avaliou que a vitória tucana “fortaleceu o legislativo” ao ter representantes da Câmara Municipal eleitos como vice-governadora, deputado federal e estadual. “Enquanto falavam de desgaste da fiscalização realizada isso se refletiu positivamente nas urnas. É uma nova safra de políticos”, pontuou.
João Rocha (PSDB) acredita que a partir do resultado estadual “haverá grande realinhamento político” em torno do próximo pleito eleitoral em 2016.
Neste contexto, Paulo Siufi (PMDB) entende que a campanha de prefeito e vereadores deve ter início o quanto antes e o cenário pode incluir quatro partidos com nomes de densidade eleitoral para concorrer a Prefeitura, sendo eles o PSDB, PMDB, PP e DEM.
A ideia de início de campanha imediata, no entanto, não agrada Otávio Trad (PT do B) por atrapalhar projetos pontuais, em decorrência de disputas eleitorais.
Para a próxima – Com sessão repercutindo resultado das urnas, a doação de áreas que tranca a pauta desde a semana passada foi estendida para a próxima terça-feira (4).
Para isso, será necessária presença de 20 parlamentares para aprovar também incentivos fiscais a 11 empresas beneficiadas pelo Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social), dentre elas integrantes do projeto Cidade do Ônibus e uma fábrica de pré-moldados.