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Lugares por Onde Ando

Aérea argentina pleiteada por Campo Grande começa a operar no Brasil

Junto com a chilena JetSmart, a Flybondi é outra low cost no radar da Infraero para operar em Mato Grosso do Sul

Paulo Nonato de Souza | 15/10/2019 07:12
Boeing 737-800 da companhia aérea argentina Flybondi, uma novidade nos céus do Brasil a partir deste mês de outubro (Foto: Divulgação)
Boeing 737-800 da companhia aérea argentina Flybondi, uma novidade nos céus do Brasil a partir deste mês de outubro (Foto: Divulgação)

A Flybondi, empresa argentina low cost (baixo custo), é mais uma aérea operando no Brasil, desde a abertura do mercado com a autorização de 100% de capital estrangeiro na aviação, aprovada pelo Congresso em maio de 2019. Seu voo inaugural foi na última sexta-feira, 11, saindo de Buenos Aires e chegando ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Junto com a chilena JetSmart, também low cost, a Flybondi também é pleiteada pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) para operar seus voos no Aeroporto Internacional de Campo Grande. A companhia aérea argentina foi autorizada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a entrar no mercado brasileiro em julho deste ano.

Em agosto, o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, disse ao canal de turismo Lugares Por Onde Ando, do Campo Grande News, que os entendimentos com a JetSmart estavam adiantados, mas que a chilena não deve ser a única estrangeira a operar em Campo Grande, e revelou interesse pela vinda da Flybondi ao prever que a partir de 2020 a questão de preços das passagens estarão regularizadas no Brasil com mais companhias aéreas. Esta semana, ele declarou que ainda não teve diálogos com a direção da aérea argentina.

Cabine de um jato da Flybondi, que entra no mercado brasileiro com planos de expansão de rotas no país (Foto: Reprodução/Conteúdo Estadão)
Cabine de um jato da Flybondi, que entra no mercado brasileiro com planos de expansão de rotas no país (Foto: Reprodução/Conteúdo Estadão)

Com a chegada da Flybondi, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, destacou a importância da entrada de novas companhias para aumentar a conectividade e a competitividade no setor. “A nova operação traz mais ofertas de baixo custo para os viajantes e faz parte de uma nova estratégia que coloca o turismo no centro da agenda econômica do país. Vivemos um momento extremamente propício ao ambiente de negócios no Brasil, com impacto direto na vida da população, ampliação da disponibilidade de voos e a consequente redução de custos”, afirmou.

Já são cinco companhias aéreas low cost estrangeiras a receber autorização para operar voos no país desde a abertura do mercado com a autorização de 100% de capital estrangeiro na aviação. Quatro já estão em operação: as chilenas Sky Airlines (voos de Santiago para o Rio de Janeiro/RJ e para Guarulhos/SP) e JetSmart (voos de Santiago para Salvador/BA, Guarulhos/SP e Foz do Iguaçu), a europeia Norwegian (com a rota Londres-Galeão desde maio de 2019); e agora a argentina Flybondi (ofertando voos da Argentina para o Galeão e para Florianópolis desde a última sexta-feira).

Conforme as regras atuais, os passageiros podem levar até 10 quilos como bagagem de mão. A volta da franquia de bagagens chegou a ser aprovada pelo Congresso Nacional, mas foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro, porque comprometeria a entrada das aéreas de baixo custo no mercado.

O veto ao trecho que recriou a franquia de bagagens, determinando o limite de 23kg como despacho gratuito de bagagem para aviões com capacidade de mais de 31 lugares ainda não foi apreciado pelo Congresso Nacional.

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